MINHA FUTURA POESIA

Andei pelo caminho, com medo do espinho,
feliz eu caminhei à sombra do arvoredo.
Parei, sentei um pouco, peguei na terra,
esfreguei nas mãos e depois soprei.
Como uma criança em sua andança
procurando nada e encontrando tudo
assim eu caminhei.
Na estrada vi formigas, vi rastros e folhas secas,
vi capim na beira do caminho,
depois pisei num espinho, mas não chorei.
Eu era um menino, ou um adolescente,
e não sabia que aquilo tudo que eu via
era um verso da minha futura poesia.
10-07-2022.

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