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Mostrando postagens de abril 6, 2014
O CELULAR                             Tem gente que não vive sem o celular,                             Fica com ele até quando vai dormir,                             Pois de repente ele pode tocar                             E a pessoa não consegue ouvir.                             Tem gente que não larga o celular.                             Leva na escola, no trabalho, na viagem,                             De repente alguém pode ligar                             Ou, quem sabe, passar uma mensagem.                             Leva pra cozinha, pro quarto, pro banheiro,                             E deita com ele na cama.                             Não larga o celular nem embaixo do chuveiro,                             Não desgruda dele nem mesmo quando ama.                             Não há objeto melhor, mais necessário,                             E que seja tão extremamente importante.                             É pequeno, mas é extra
RIVALIDADE Existe muita rivalidade na religião e na política, mas a maior rivalidade é a que existe no futebol. Torcedores de clubes rivais muitas vezes se engalfinham e promovem tristes espetáculos em nome do amor ao seu clube. Pessoas perdem a amizade por causa do futebol, famílias se separam por causa de paixões clubísticas, pessoas se matam em discussões e brigas defendendo as suas cores fut ebolísticas. Vemos isto no dia a dia e é lamentável todo este exagero, toda esta selvageria. Por que o futebol causa tanta paixão nas pessoas? Não dá para entender, pois o atleta de futebol é um trabalhador que tem o seu contrato com um clube, ganha muito dinheiro e não tem mais nenhum vínculo com o clube. Há alguns anos eu conheci o ex jogador Vaguinho, que começou a sua carreira no "meu time", o Atlético Mineiro, e depois foi para o Corinthians. Conversando com ele eu lhe falei da minha grande decepção na época, e ele simplesmente me disse que se transferiu porque ia ganhar mais din
NOITE                         Nas ruas, nos becos, nos antros,                         Permeiam tristezas e prantos                         Nos rostos cansados, sofridos,                         De longe se ouve gemidos                         Que aumentam ao som da cidade.                         Tristeza, rumores, maldade,                         Que o tempo espalha no ar,                         Nas ruas, nos becos, nos antros,                         Há sempre alguém a chorar.                         A noite protege, esconde,                         Segredos que a vida produz,                         E muitos caminham perdidos                         No tempo buscando a luz.                         A noite é teia que prende,                         É brusca palavra que ofende,                         Respira um ar poluído,                         Caminha o homem perdido –                         Há sempre alguém a chorar.                
Preciso cortar as unhas das mãos, mas não devo cortar os dedos nem danificar as minhas preciosas mãos. Preciso lavar o rosto, mas preciso ter cuidado para a espuma do sabonete não entrar em meus olhos. Preciso lavar as orelhas, mas não devo cutucar nem forçar os ouvidos, não colocar nenhum objeto pontiagudo, pois isto pode ferir e machucar. Preciso limpar o nariz, inclusive por dentro, mas com o m áximo de cuidado para não ferir a cavidade nasal. Preciso lavar os pés (mas isto é difícil) devido a distância que eles ficam em relação as minhas mãos. Seria melhor pagar alguém para fazê-lo. Também preciso cortar as unhas dos pés (outra coisa difícil) pelo mesmo motivo. Preciso tomar um bom banho, mas não consigo lavar as costas. Já pensei em pagar alguém para fazê-lo por mim. Tomar banho me remete ao tempo de criança. Poucas gostam de tomar banho e algumas chegam até a fazer chantagem quando este assunto vem a tona. Mas isto é uma necessidade básica, higiene, limpeza e beleza. Preciso
Apertar a mão de alguém é mais do que um costume ou um hábito corriqueiro e banal. Cumprimentar pegando na mão significa união e interação, calor humano e reconhecimento da amizade. Há apertos de mãos diferentes e diferenciados, mas o seu valor é sempre significativo. Uns apertam mais, outros menos, uns demoram mais, outros menos. É clássico o aperto de mãos entre políticos, Chefes de Estado, pois  eles demoram às vezes um bom tempo aguardando as fotos que serão publicadas nos jornais ou na internet. Esses políticos ainda balançam as mãos entrelaçadas num gesto muitas vezes até engraçado. Todo aperto de mão tem a sua função, o seu significado e sempre acontece entre amigos, parentes ou pessoas que mal se conhecem. É triste quando alguém estende a mão e a outra pessoa lhe nega o aperto de mão. Já vi isto algumas vezes e lamentei esse gesto. Sou do tempo que o namoro se resumia apenas a um aperto de mão. Mas aí é outra história. Apertar a mão de alguém pode significar muito, mas também p
QUALQUER COISA                    Eu faria qualquer coisa por você.                    Qualquer coisa não é coisa que se faça,                    Pois há coisas que a gente nunca faz,                    No entanto eu faria, nem que fosse por pirraça.                    Por você eu faria mil loucuras,                    Mas loucuras não conseguem te atrair.                    O que devo então fazer para você?                    Penso em algo que não podes resistir.                    Eu faria qualquer coisa por você.                    Qualquer coisa, muita coisa, eu nem sei.                    Me prostrar, te convidar e te pedir:                    Vem comigo ver o quadro que eu pintei.                    De repente, você vem e me fascina,                    Com seu jeito, eu sem jeito, sem saber...                    Eu faria qualquer coisa por você,                    Pois você me faz feliz, me faz viver.                    Cícero Alvernaz
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 O OLHAR DO POETA Dizem que o poeta tem o olhar triste, tem o sorriso forçado, tem o falar compassado e vive como se não estivesse "bem acordado". Tolice. O poeta é apenas o poeta. Ele é fruto do meio, vive normalmente, embora tenha muitos receios. Dizem que o poeta é louco. Isto é verdade, confirmo. Sua loucura, porém, não é insanidade: é apenas o desejo de sempre falar a verdade. Mas a verdade dói e o poeta chora. Se recolhe, se entristece, e depois vai embora. O poeta não faz apenas poesias. Ele faz casas, constrói edifícios... Viver e escrever sobre a vida é um de seus muitos ofícios. Enfim, o poeta não se considera poeta. Ele apenas tem o dom da poesia. Sua vida é um barco que se vai carregado de dor e nostalgia. Cícero Alvernaz (autor), 06-04-2014.
JOSÉ DE ANCHIETA – MAIS UM SANTO CATÓLICO             De acordo com a doutrina e a tradição católica, uma pessoa só pode ser santa se preencher os pré-requisitos estabelecidos pelo Vaticano. Existem algumas etapas que o candidato a santo deve passar, e a penúltima delas é a beatificação seguindo-se a canonização quando a pessoa oficialmente é declarada santa.             Uma das exigências mais importantes é a comprovação de que a pessoa tenha realizado pelo menos dois milagres como prova de sua santidade, cabendo aos fiéis provar, mostrar e documentar esses supostos milagres realizados pelo candidato a santo. Esta, geralmente, é a prova mais difícil, pois no afã de mostrar este requisito muitas pessoas acabam forjando as provas. Daí a demora de se considerar alguém santo. Muitas vezes este processo leva até centenas de anos.             Neste mês de abril foi anunciada a canonização do padre José de Anchieta, e muitos brasileiros católicos festejaram este grande feito para a