Postagens

Mostrando postagens de agosto 12, 2018
VALEU A PENA Valeu a pena caminhar, valeu a pena chegar e te ver e te abraçar. Valeu a pena te olhar e sentir o teu olhar a me olhar longamente sem piscar... Valeu a pena conversar, dialogar sentado no banco, depois levantar e sair caminhando lado a lado. Valeu a pena ficar calado, pensativo, ensimesmado, ver de novo o seu sorriso, me sentir no paraíso e deixar o tempo falar por nós. Valeu a pena estar com você, valeu a pena ouvir tua voz. Cícero Alvernaz (autor) 17-08-2018.
FIQUEI SÓ Fiquei só, mas não estava totalmente só. Olhei em volta e senti uma inspiradora presença que me fez sentir melhor e me fez acreditar mais na vida, no tempo que passa, nas pessoas que me cercam, nas pessoas que se afastam e me deixam só. As pessoas se foram como o vento e eu fiquei só por um momento, mas senti a presença do vento que me tocou de leve e percebi que a vida pulsava em mim, que o meu coração batia, que em mim algo sorria e me dizia que eu não estava só. Fiquei só, mas não estava totalmente só, pois uma mão me tocou e depois me segurou, então senti que não estava só. Cícero Alvernaz (17-08-2018)
Não sou o poeta de um poema só, não sou o viajante de uma viagem só, não sou o sonhador de um sonho só, gosto de ser, gosto de ter e de viver, mas, sobretudo, gosto de aprender. 11-08-2018.
AMOR Que o amor seja o sol a brilhar, o caminho a trilhar, o sorriso a se abrir e que seja o olhar, a beleza do mar, o perfume da flor. Que o amor seja o sol a se abrir, a criança a sorrir, o perfume no ar, seja o vento a passar, seja a folha a bailar, seja o livro a se abrir, seja o sol a surgir, seja a estrela a piscar. Que o amor seja o meu caminhar, seja o rio a passar, seja o pássaro a voar, seja a nuvem no céu, seja a abelha, o mel, seja tudo enfim que se possa expressar. Cícero Alvernaz (autor) 12-08-2018
DEIXA Deixa um pouquinho pra mim! Deixa pelo menos eu sentir o gosto, ou quem sabe o cheiro. Deixa um pouquinho, um golinho, uma gotinha que seja para que eu tome e veja e sinta o prazer de experimentar um pouco, mesmo que seja bem pouco, mesmo que seja quase nada. Deixa eu sentir o seu gosto, beijar o seu rosto, deixa eu provar do seu mel, conhecer o seu céu, as muitas estrelas, a sua lua cheia... Deixa eu percorrer a sua estrada, sentir seu carinho, acariciar seu rostinho,  sentir seu calor, provar seu amor na palma da mão. Deixa agora, não vá embora antes que eu prove, antes que eu veja o seu sorriso e sinta o seu beijo e olhe em seus olhos e sinta seu corpo... Deixa um pouquinho pra mim. Deixa pelo menos eu sentir o gosto, ou quem sabe o cheiro. Quero provar e sentir, quero amar e sorrir. Depois, você pode partir. (13-08-2018) Cícero Alvernaz, autor.