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Mostrando postagens de junho 28, 2015
UM HOMEM SEM MULHER Um homem sem mulher não tem o que mais quer, sente falta do que mais precisa, lhe falta um pedaço. Não é apenas carinho, beijinhos e abraços: é, sobretudo, companhia, alguém para conversar, alguém para amar. Um homem sem mulher não faz o que mais quer, não tem o que mais deseja, algo que o complete. Não é simples falta de alguém, mas é falta de mulher, falta do cheiro, do som, daquilo que é tão bom e que não se pode comprar. Um homem sem mulher não tem o que tanto quer, aquilo que mais deseja, e que só ela pode lhe dar. Mas este homem precisa de alguém que lhe queira muito na sala, no quarto, na cama, alguém que muito lhe ama. Cícero Alvernaz (autor), 04-07-2015.
VALE A PENA SEMEAR! Semeia a tua semente pelos campos desta vida, às vezes com a alma ferida, às vezes com dor no peito. Semeia mesmo cansado que a recompensa virá, nas folhas, nas flores, nos frutos, que um dia você colherá . Semeia a todo momento nos campos que estão além, semeia perto também enquanto passa o vento. Semeia a tua semente, reparte teu pão, tua água, não viva cheio de mágoa, é preciso semear! Semeia na chuva, no sol. semeia de noite e de dia, sempre cheio de alegria sabendo que colherás. A tua semente é vida, é paz, amor, é alento, semeia a todo momento vale a pena semear! Cícero Alvernaz (autor), 04-07-2015.
MINAS GERAIS Minas é sonho, poesia, é sonhar bem acordado. É beleza que se vê, montanhas por todo lado. Minas é pura magia, é encanto, emoção. Que a todos contagia na cidade e no sertão. Minas é água correndo e formando cachoeiras. É o sorriso mais bonito das lindas mulheres mineiras. Minas é o meu Estado, onde nasci, me criei. Foi onde passei minha infância, é onde sorri e chorei. Minas é um sonho encantado, belezas tantas e mais... Este é o meu sonho dourado: voltar pra Minas Gerais. Cícero Alvernaz (autor) 02-07-2015.
MARIA Maria mulher ordeira, Maria mãe de Jesus, Maria descendo a ladeira, Maria acendendo uma luz. Maria lavando talheres, Maria de pé no fogão, Maria entre as mulheres, Maria de bom coração. Maria mulher virtuosa, Maria tão cheia de graça, Maria tão linda e formosa, Maria sentada na praça. Maria cantando a cantiga, Maria falando de amor, Maria tão doce amiga, Maria mulher, mãe e flor. Maria embalando seus filhos, Maria tecendo a vida, Maria andando nos trilhos, Maria por todos querida. Maria correndo ao vento, Maria olhando a lua, Maria no meu pensamento passeia, caminha e flutua. Cícero Alvernaz (autor) 02-07-2015.
SUSPENSE Um grito preso na garganta do tempo, uma vontade de explodir e atingir o infinito, um desejo incontido que não foi satisfeito e ficou preso no peito, uma fome "quase saciada", uma caminhada que foi interrompida faltando poucos metros para concluir a chegada, um sonho interrompido no seu melhor momento, um olhar perdido aguardando o desfecho de um pensamento, um desejo que ficou suspenso sobre aquilo que eu quero, sobre aquilo que eu penso, uma camiseta suja, um amassado lenço pairando no varal exposto ao vento, um beijo interrompido pela chegada de alguém, um braço sem abraço, sem calor e sem ninguém, uma vida sem amor e sem a presença do sonho, uma fruta pendente no pé a se esquivar por entre as folhas, um caminhar sem destino sem saber onde vai dar, um sorriso de menino que ainda pode brincar, uma vida que se passa, um sonho sem se realizar. Cícero Alvernaz (autor), 02-07-2015
DESPEDIDA Hoje estou me despedindo, mas eu prometo voltar. Já estou daqui saindo, mas pretendo retornar. Nesta minha despedida, ninguém precisa chorar. Isto faz parte da vida, eu preciso explicar. Despedida sempre dói e aperta o peito da gente. É algo que nos corrói nos maltrata de repente. Despedir-se de um parente, despedir-se de um irmão, é como se um pedaço da gente fosse arrancado com a mão. Nesta minha despedida vou dar um longo abraço. Pois tudo marcou minha vida, preencheu o meu espaço. Cícero Alvernaz (autor), 30-06-2015.
DEIXA PARA TRÁS Deixa para trás o ranço, a amargura, as noites sem dormir e as madrugadas. Venha sorver a alegria de alma pura, e palmilhar caminhos e estradas. Cresce, multiplica e procura aquilo que na vida nos faz bem. Desabrocha, se abra, se perfume, e prossiga com fé, seguindo além... Deixa para trás os vícios, a maldade, maus hábitos, inveja, dissabor. Procure semear na estrada só bondade que faz crescer nas almas o amor. E assim serás bendito nesta terra, e ficarás eternizado na memória. Deixa pra trás aquilo que te emperra, e escreve o teu nome na história. Cícero Alvernaz (autor) 29-06-2015.
PERFUME Foi derramado o perfume sua fragrância espalhou-se encheu o quarto, a sala, e foi até à cozinha. Se escondeu entre os talheres enebriando a casa, enlouquecendo as mulheres. O perfume se espalhou, foi levado pelo vento envolvendo toda a casa sem ao menos pedir licença. Tudo ficou perfumado, a área, a frente, o quintal, perfume por todo lado. Ninguém entendia aquilo, de onde vinha o perfume? O tempo parou para ver e sentir sua fragrância. Alguém depois descobriu que das mãos de uma criança um vidro no chão caiu. Cícero Alvernaz (autor), 29-06-2015.
VOCÊ PODE Você pode me xingar, me bater e me odiar. Pode até me expulsar que eu não vou me importar. Você pode me esquecer e nunca mais me querer. Certamente eu vou sofrer, mas eu nada vou dizer. Você pode me ferir, me atacar e me cuspir que eu jamais vou desistir, de você não vou fugir. Neste mundo vou te amar, mesmo que eu venha chorar. Eu não vou te abandonar e nunca vou te deixar. Cícero Alvernaz (autor), 26-06-2015.
COISAS DA VIDA São coisas da vida ter medo de escuro, ter raiva, ter ódio, ter dor, ter paixão. São coisas da vida ter sonhos, ter medo, ter luta, ter paz, e ter ilusão. São coisas da vida sentir arrepios, ter mágoa, ter fé, ter susto, ter dó. São coisas da vida ter decepção, sofrer bem calado sentindo-se só. São coisas da vida perder a paciência, esperar o bonde, curtir a ressaca. São coisas da vida estar curioso, ficar furioso se alguém nos ataca. São coisas da vida perder o emprego, correr sem sentido, falar sem saber. São coisas da vida perder a memória, cair num buraco e sobreviver. São coisas da vida ficar sem dinheiro, ouvir palavrões e não se importar. São coisas da vida amar sem poder, descer e subir e não se encontrar. Cícero Alvernaz (autor), 28-06-2015.