POEMA DA LAVADEIRA
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção.
Lava, lava, lavadeira,
Sem descanso, sem razão.
Sua história verdadeira
Escreve-se com sabão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção,
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
A manhã é transparente,
Brilha o sol com seu calor.
Tanto sonho de repente
Misturado com suor.
Lava, lava, lavadeira,
Sua roupa-ganha-pão,
Você tem a vida inteira,
Pra cumprir sua missão.
Com a alma, com a mão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção.
Lava, lava, lavadeira,
Sem descanso, sem razão.
Sua história verdadeira
Escreve-se com sabão.
Água canta na torneira
Sua líquida canção,
Lava, lava, lavadeira,
Com a alma, com a mão.
A manhã é transparente,
Brilha o sol com seu calor.
Tanto sonho de repente
Misturado com suor.
Lava, lava, lavadeira,
Sua roupa-ganha-pão,
Você tem a vida inteira,
Pra cumprir sua missão.
Comentários
O poema à lavadeira é bonito e a imagem, faz-me recuar à minha infância. Acontece que também tenho um poema às lavadeiras no meu livro "Lagos Ontem" 2ª edição da Câmara Municipal de Lagos.
Um abraço "transatlântico".
Parabéns!
Criei mais um blog, O Imaginário. Vá me fazer uma visita. Já coloquei seu link nele também. Se quiser, adicione meu link aos seus.
Espero você com um comentário.
Abraços,
Márcia