Postagens

Mostrando postagens de junho 17, 2018
O NINHO Caminhando no caminho vi um ninho numa árvore escondidinho, parei ali bem pertinho, imaginei dentro dele um ovinho. ou talvez um filhotinho, procurei, mas não vi o passarinho, pensei na paz, no carinho, na mãe e o seu filhotinho, mas não vi o passarinho, só imaginei seu carinho com aquele filhotinho. Bem à beira do caminho vi um ninho numa árvore escondidinho, parei ali bem pertinho, procurei, mas não vi o passarinho, pensei no seu filhotinho, senti muito amor e carinho. Cícero Alvernaz (autor) 23-06-2018.
VIAGEM Viajo em você tal qual um menino Sem lar, sem destino, sem nada saber. Viajo em seus olhos azuis e distantes E assim meus instantes não sei entender. Viajo em você, no sonho melhor, No canto maior que o vento me traz. Viajo assim, perdido em mim, Amando enfim, repleto de paz. Cícero Alvernaz (Autor) Mogi Guaçu, 13-10-1988.
POESIA DO CÉU Minha poesia pode não interessar a muitos. Há pessoas que só sabem criticar. Da mesma forma o passarinho Que voa alegre ou tristinho, Para muitos não sabe voar. Deixa-me escrever os meus versinhos Na palma da mão ou na folha de papel. Eles vão voar talvez bem alto, Estarão acima deste mísero asfalto, E chegarão, com certeza, ao céu. Eles vão brilhar bem junto às estrelinhas Piscando longamente sem parar. Eles serão lidos por crianças e marmanjos, E serão declamados pelos anjos De uma forma que não posso comparar. Minha poesia pode não interessar a muitos, Mas no céu ela já tem o seu lugar. O importante é que eu vivo satisfeito E todo dia brota do meu peito Um punhado de versos que eu vivo a espalhar. Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras) Mogi Guaçu, 27 de maio de 2008.
EU E A MINHA POESIA Eu escrevo, reescrevo, leio e releio a minha poesia, dou risada e choro com ela, acho graça da minha poesia, a gente se dá muito bem. Eu e a minha poesia somos um ser, somos um só, somos uma nova poesia que nasce a cada dia. Eu amo a minha poesia! Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
ROUPAS NO VARAL O vento bate nas roupas brincando pra lá e pra cá. Bailando as roupas se entregam ao toque do vento amigo que fica assim a brincar. As roupas parecem crianças brincando sem nada entender, apenas brincam ao vento, assim sem nada saber. O vento parece um menino feliz no espaço a correr. A vida a tudo assiste com seu jeito meigo e triste. O vento brinca sem medo, sem dó e também sem segredo. Enquanto o poeta assiste o vento assim a bailar olhando então não resiste e escreve esses versos no ar. Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
A COPA DOS EXAGEROS  A gente acompanha por aí e vê que numa Copa do Mundo pode acontecer de tudo. Eu não conheço um evento mais louco. Acontece de tudo, coisas incríveis por todos os lados, próximo e distante. É muita loucura, muito dinheiro gasto, muita idolatria pelos craques, ou pseudos craques, muita aventura, muita baixaria, tudo muito. Aí a gente vê até onde o ser humano pode chegar no quesito loucura. É muita notícia, muita especulação, muita mentira e meias verdades em  relação aos jogadores e a comissão técnica, muito exagero de todos os lados. É por isto que nesses dias os políticos aproveitam para fazer e desfazer, soltar, inocentar bandidos e aprontar para cima da população. A Copa é também um prato delicioso para os políticos, especialmente aqui no Brasil. E só bem depois é que o povo fica sabendo, mas aí já é tarde demais. (20-06-2018)
PENSANDO EM DEUS Pensando no bem, na boa atitude, pensando em Deus. Pensando na vida, na paz e na lida, nos momentos meus. Pensando no homem que faz o que quer, pensando no tempo, no amor, na mulher. E assim vou pensando no que eu quiser. Pensando no sonho, na realidade, pensando no mal, também na bondade. Pensando em tudo na sociedade. Pensando assim eu sigo aqui, e vou bem depressa pensando ali. Pensando em Deus, pensando em ti. Cícero Alvernaz (autor) 19-06-2018.
ALDEIA Meu caminho faço, meu corpo incendeia, eu faço e desfaço na minha aldeia. Lá tenho amigos que são meu irmãos, pra lá eu prossigo com satisfação. Aldeia distante que fica num ermo, meu corpo ofegante parece enfermo. Meu caminho faço e vou bem seguro, meu rumo eu traço, minhas dores curo. Vou rumo à aldeia com fé e coragem, meu corpo incendeia ao ver a paisagem. E tudo me atrai no canto do dia e aqui sobressai a minha poesia. Cícero Alvernaz (autor) 19-06-2018.
MINAS No meu peito Minas bate, No meu sonho Minas sonha, No meu riso Minas se alegra, No meu falar Minas dialoga, No meu andar Minas caminha, No meu pensar Minas reflete, No meu chorar Minas se entristece, Na minha poesia Minas me inspira, No meu dia a dia Minas é primavera, No meu caminhar Minas me espera, Na minha vida Minas se entrega, No meu viver Minas se apega. Cícero Alvernaz (autor) 17-06-2018.