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Mostrando postagens de janeiro 21, 2018
MINAS GERAIS (Acróstico) Meu Estado natal, Inspiração sem igual, Natureza cativante, Animais e flora exuberante, Sinceridade na roça e na cidade. Gente hospitaleira Existe em cada canto, Realidade que se vê, encanto, Amor e paz e muito mais, Inspiração que vem de lá Surgindo de Minas Gerais. 22-01-2018 Cícero Alvernaz (autor)
FOLHAS SECAS O outono é a estação que faz cair no chão folhas, folhas, folhas... Folhas secas, esquecidas, retrato fiel da vida que também se deita, se despede, se vai, e no chão finalmente cai. É a realidade cruel, mas também é a oportunidade de se refazer, de se renovar, deixar cair as folhas mortas, deixar se despir sobre a galharia torta, se despedir no abandono como se fosse um antigo sono e receber do Outono essa metamorfose em profusão, essa importante renovação. Cícero Alvernaz (autor) 27-01-2018.
LEGENDA Não precisa legenda. Legenda não é coisa que se aprenda na escola, na rua, nem em casa. Legenda fala por si só, explica, mostra, aponta, indica, corrobora, clareia, incendeia, deixa tudo bem explicado como não atravessar a rua com o sinal fechado. Tem coisa que não precisa legenda como, por exemplo: a condenação do Lula, que poderá não leva-lo à prisão em virtude das filigranas da justiça brasileira onde nem sempre mais de 12 anos de condenação representam mais de 12 anos de prisão. E assim caminha o Brasil com seu jeito desigual, rumo á desmoralização geral. Cícero Alvernaz (autor) 26-01-2018.
CHEIOS DE AMOR E SAUDADE Tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Tão distante um do outro e tão próximos a ponto de se esbarrar de vez em quando. Chego a sentir o seu hálito. o seu perfume, seu calor, mas estás tão longe que nem posso te olhar. Uma sensação de desespero de encontro-desencontro, de toque sem se encostar. de ver sem se olhar, de derramar lágrimas sem chorar. Estás tão perto e ao mesmo tão longe, tão distante que o nosso instante é quase uma eternidade, tropeçamos um no outro cheios de amor e saudade. Cícero Alvernaz (autor) 25-01-2018.
MOMENTO DE SONHO Foi um momento ao relento sem chuva, sem sol e sem vento, sem paisagem, sem aragem, sem passeio, sem viagem, um momento sem ternura, sem canção, sem água pura pra tomar, lavar a mão, sem sorriso e sem pressa, sem mensagem, sem promessa, sem calor, sem reação. Foi um momento passado que depois ficou gravado como marca na madeira, como flor na cordilheira ou namoro no portão. Foi um momento apenas, mas que ficou bem marcado, você me olhou de lado e eu fiquei bem contente, depois me olhou de frente e foi grande a emoção. Foi um momento de sonho, doce, alegre e risonho, que tocou meu coração. Cícero Alvernaz (autor) 25-01-2018.
ONTEM ESTIVE EM MINAS Ontem estive em Minas, bem pertinho daqui, mas já deu pra notar a diferença. Diferença esta que se traduz em recompensa que vem em forma de  um abraço , um bom papo, uma boa comida, que também pode ser entendido como um bom passatempo. Mas é algo mais sério do que um simples passatempo, ou jogar conversa fora. Falar de Minas é sempre bom, sendo um papo sério, ou não. Olhar Minas com olhos de amor, de carinho e de reverência. Tocar Minas com o mesmo carinho e a mesma reverência que se toca uma flor. Ontem, eu estive em Minas, bem pertinho daqui e o meu coração gostou. Queria ir mais longe, mais denso, queria dizer o que eu penso, o que eu sei, o que eu sinto... Queria expressar o que me vai nos olhos, no peito, no coração, e dizer que Minas é mais, muito mais que um poema que se escreve, que se declama tendo Minas por tema. Cícero Alvernaz (autor) 24-01-2016.
TRIBUTO AO CIRCO Só fui ao circo uma vez quando eu morava no Rio. Sempre achei o circo algo muito ralé. Mas percebi, depois, que tanto assim não é. Hoje tem grandes circos instalados pelo mundo como o Circo De Soleil e outros muito frequentados e grandemente admrados em vários países do mundo. O circo é mágico, acrobático e enigmático onde a fantasia salta aos olhos e atinge a mente e o coração. Circo me lembra palhaços, palhaços me lembram Carequinha e tantos outros. Me lembra Mazzaropi que também fez muitos filmes e foi sucesso extraordinário de bilheteria por onde se exibia. Circo também é poesia, mágica, acrobacia, trapézio, fantasia, brincadeira, gritaria, medo, segredo e teimosia. Só fui ao Circo uma vez quando eu morava no Rio, mas quero ir outra vez e me emocionar com a sua poesia, me delirar com o seu mundo de fantasia, mas para isto acontecer eu preciso de uma boa companhia. Cícero Alvernaz (autor) 22-01-2018.
CANTO DE IMPROVISO Viola, prazer que se dá, ao som das histórias que ouvi, remanso de águas e sonhos no dia em que triste eu parti. Sereno regato que desce batendo nas pedras que o ferem, poesia que soa distante, pessoas que muito se querem. Morena que desce no morro e faz os meus olhos brilhar, no ritmo lento da tarde eu quero te ver e beijar. Viola na noite que desce e enche o ar com seu canto, cobrindo o espaço noturno se estende além qual um manto. De longe se ouve cantigas que enchem o meu coração, e tudo se faz poesia nas noites além do sertão. Cícero Alvernaz (autor), 28-09-2008.