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Mostrando postagens de novembro 25, 2018
MARIA Ela se chamava Maria, uma pessoa querida, querida como ninguém, que só fazia o bem e não tinha inimigos, tinha somente amigos, brincava com as crianças em toda a vizinhança, ajudava os velhinhos, a todos aconselhava com amor e com carinho. Ela se chamava Maria, não era maria qualquer, era uma santa mulher que a muitos ajudava com amor e emoção, pois tinha um bom coração. Mas aconteceu um dia, uma coisa aconteceu: caiu de cama doente adoeceu de repente, entristeceu muita gente, por fim, Maria morreu. Ela se chamava Maria, uma pessoa querida que por todos deu a vida, este caso aconteceu. Cícero Alvernaz (autor) 01-12-2018.
DE REPENTE De repente fiquei sem assunto, sem tema para escrever, sem material para fazer meu verso e então procurei aqui, ali, aí e até de mim saí, fiquei pulando igual um saci, subi e desci, amanheci e anoiteci, mas fiquei sem assunto, sem tema para escrever, sem matéria prima, sem conteúdo e sem rima, sem vontade, sem paladar, sem ter onde me abrigar, sem ter com quem buscar meu sorriso, meu verso, meu dia, minha flor, meu amor, minha poesia. Cícero Alvernaz (autor) 01-12-2018.
SEM PONTUAÇÃO Vou escrever sem pontuação sem vírgula sem ponto e vírgula sem ponto de exclamação  sem ponto de interrogação e sem ponto final vou escrever assim e espero que os meus leitores entendam a vida é assim mesmo um dia chove e no outro faz sol num dia a gente chora e no outro a gente sorri é sempre assim por aqui por ali ou seja por todo lugar escrever sem pontuação até que é divertido mas fica meio difícil de entender não sei como tem gente que não pontua o que escreve e assim o leitor fica todo enrolado sem saber bem do que se trata mas hoje isto é muito comum e até aconselhável por muitos Cícero Alvernaz (autor) 27-11-2018.
MINHA FOTO Minha foto me olha, minha foto me vê. Nos olhamos distantes nesses nossos instantes sem razão nem porquê. Minha foto me vê com seu jeito assim. Eu percebo que ela sem querer me revela que tem pena de mim. É meu jeito de ver, e até de encarar. Pois olhando a foto sem querer logo noto que ela está a me olhar. Sei que é tudo ilusão e não sei entender. Eu me vejo assim, sinto pena de mim, do meu jeito de ser. Minha foto me olha com seu ar assustado. Eu a olho depois, nos olhamos nós dois e eu fico calado. Cícero Alvernaz (autor) 27-11-2018.
CADÊ VOCÊ? Cadê você que não aparece quando te chamo, na minha prece? Cadê seu abraço? Cadê seu olhar? Cadê sua boca querendo beijar? Cadê seu sorriso? cadê seu carinho? Aqui sem você, me sinto sozinho. Cadê você que não me procura? Viver sem você é uma tortura. Cícero Alvernaz (autor) 26-11-2018.