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Mostrando postagens de julho 8, 2018
O LIVRO Suas páginas eu leio, suas histórias releio sempre com mais atenção. Elas fluem no meu ser e atingem o meu coração. Leio sempre com vontade, as histórias deste livro que me dão inspiração. Elas sempre me ajudam quando estou em aflição. Este livro é a Bíblia, a Palavra do Senhor, fonte de amor e saber. Sessenta e seis livros contém que encantam meu viver. Ele tem dois testamentos, é espelho, é verdade que faz bem a todo ser. Lendo a Bíblia me edifico e a Deus posso mais conhecer. Cícero Alvernaz (autor) 14-07-2018.
CADA UM É CADA UM Comer canjica quente, andar pra trás, escorar no poste, andar debaixo de ponte, pedir favor a um desconhecido, enfrentar cão bravo, conversar com bêbado, amansar cavalo bravo, passar na pinguela, votar no Lula, lamber panela, mascar chicletes com a boca aberta, beber água no prato, surfar no tronco de bananeira, cuspir pra frente, fazer xixi no muro, fechar os olhos no escuro, beber leite azedo, passar perto do cemitério sem medo, roer a unha do pé, cheirar chulé, usar copo quebrado, lamber o prato, tomar banho de meia, subir no muro para ver a vizinha, dormir na cozinha, dormir na área, não dar descarga, pintar sem pincel, falar sem raciocinar, comer e depois arrotar, pedir dinheiro emprestado, paquerar alguém da janela, comer e lamber a tigela, desfilar sem passarela, tudo isto surpreende e a gente não entende, pois não devia ser algo comum, mas cada um é cada um. Cícero Alvernaz (autor) 14-07-2018.
MENINO DOENTE Eu era um menino doente, chorão e até birrento, mas minha mãe tinha paciência comigo. Eu chorava e reclamava, mas minha mãe me ajudava e me consolava nas minhas crises. Ela era o meu anjo que me amparava e de mim cuidava quando a dor mais apertava e eu chorava. Me lembro bem, e até hoje agradeço a Deus por minha querida mãe. Cícero Alvernaz (autor) 12-07-2018.
ANDANDO POR AÍ Andando por aí sem rumo, sem carinho, sem estrada, sem companhia, sem nada, sem olhar e sem ver, sem ter e sem querer, sem pensar e sem viver. Andando por aí sozinho, sem olhar o céu, sem provar do mel, sem ver a luz do sol, sem sentir os espinhos que me ferem, sem perceber o som do dia, sem os versos da minha poesia, sem o riso da sua boca, sem o carinho dos seus braços, sem o calor dos seus abraços, andando por aí a esmo, sem saber se era eu mesmo ou se era algum fantasma por aí se esgueirando, fiquei longo tempo andando, fiquei sozinho falando, mas não lembro o que eu falei, só sei que muito andei, tanta coisa encontrei, depois, sem amor, sem carinho, voltei para casa sozinho e esses versos rabisquei. Cícero Alvernaz (autor) 12-07-2018.
BELA Vem comigo, Bela! vem comigo com cautela, você não conhece o meu caminho, não sabe o que eu faço sozinho e o que eu farei contigo, e o que farás comigo, Bela. Isto é brincadeira, Bela, coisa de poeta sem assunto, vem comigo, vem bem junto, verás um mundo alegre e triste, cheio de versos e reversos, vem comigo, Bela! Verás e lerás a minha história, tanto sonho, tanto riso, tanta glória, tanto olhar distante em meu instante, conhecerás um homem tagarela, às vezes também calado e só, vem comigo, Bela! Cícero Alvernaz (autor) 12-07-2018.
DÁ VONTADE Dá vontade de ficar contando, dá vontade de ficar falando, dá vontade de me expressar, palavras lindas falar, tirar aquela pedra do caminho, levar pra longe aquele espinho, apagar o fogo, acender a luz respeitar aquela cruz que indica um acidente, onde um dia alguém morreu, ser mais humilde, mais gente, mais carinhoso, mais inteligente, dá vontade de ficar contando, dá vontade de ficar falando, meus versinhos recitando, bem baixinho e olhando o tempo que passa e vai, a folha que murcha e cai, o filho que segue o pai, a criança na gangorra, a árvore antes que ela morra, dá vontade de ficar assim do princípio até o fim enquanto essa tarde cai. Cícero Alvernaz (autor) 09-07-2018.