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Mostrando postagens de julho 26, 2015
NA MINHA FRAGILIDADE Na minha fragilidade aos meus sessenta anos e alguns meses passados, um de meus muitos pecados é amar a liberdade. Se não posso sair em corpo e alma, algo que também me acalma é "viajar" no pensamento para outro país, para outra cidade. Me conecto às minhas ideias e às vezes piso fundo viajando por outros mundos superficiais ou profundos, dentro de meus limites. Sem grandes objetivos com meus pensamentos vivos tomo o trem, o ônibus ou o avião, e obedeço os meus palpites. Vou pra Minas bem à noite, quero acordar lá risonho depois de um lindo sonho dentro do qual me proponho um outro lugar conhecer. Na minha fragilidade aos meus sessenta anos, mesmo com alguns desenganos o que mais quero é viver. (Cícero Alvernaz (autor), 01-08-2015.)
CINZAS DE AGOSTO Dizem que agosto é o mês do desgosto. Mês do cachorro louco, da mula sem cabeça e do saci. Isso é tudo folclore, coisas que dizem por aí. Agosto é um mês como todos os demais. Agosto tem trinta e um dias (não tem feriado), agosto é todo cinza, poesia, vento, prazer e alegria. As cinzas de Agosto são fruto das queimadas, e invadem as estradas com a sua fumaça. Mas isto some no ar, e de repente tudo passa. Não tenho nada contra o mês de Agosto. Não acredito em muita coisa que se diz. Agosto é um mês abençoado, em agosto é possível ser feliz. Cícero Alvernaz (autor) 31-07-2015.
MUITA AREIA PRO SEU CAMINHÃO                                    Ela é muita areia                                    Pro seu caminhãozinho do pneu furado,                                    Muita carne pra sua marmita,                                    Muito colírio pros seus olhos,                                    Muita água pro seu balde,                                    Muita estrela pro seu céu,                                    Muita abelha pro seu mel,                                    Muita pá pro seu cimento,                                    Muita luz pra sua noite,                                    Muito arroz pro seu prato,                                    Muita corda pro seu violão,                                    Muita carga pro seu caminhão,                                    Muita poesia pro seu verso,                                    Muita canja pra sua panela,                                    Muita festa pra sua janela
PELOS CAMINHOS DA ROÇA Pelos caminhos da roça, pelos atalhos e trilhos, por onde passa o gado passa o pai com os seus filhos. Por estes caminhos sem fim onde um dia caminhei, meu pensamento divaga por tudo que eu já passei. Descendo e subindo morro, cheio de amor e esperança, seguindo a minha jornada até onde a vista alcança. Esses caminhos me levam à minha casa, meu lar. Sei que alguém, com certeza, está sempre a me esperar. Pelos caminhos da roça há sempre um sonho escondido. Caminhos que levam pra longe o pai e o filho querido. Assim eu venço a distância com muita fé e coragem. E depois então descanso de minha longa viagem. Cícero Alvernaz (autor), 30-07-2015.
TERNOS MOMENTOS Ternos momentos de inspiração, ouço ao longe uma canção que me encanta e me acalanta e o mal espanta com seu refrão. Me perco longe e me transporto, me reconforto quando me chega ternos acordes, tão lindo verso, desta canção que o coração nesta paixão fica imerso. Ternos momentos de sinfonia, linda poesia que vem no vento e se espalha pela campina. A voz vibrante vai bem distante e um som possante me reanima. Neste contexto eu me envolvo e me dissolvo como na bruma. Versos que descem, rejuvenescem, tão leve voam como uma pluma. Cícero Alvernaz (autor), 29-07-2015,
IMPEACHMENT JÁ! - Por muito menos Collor saiu e só voltou depois de oito anos. É isto que lemos e ouvimos diariamente da boca do povo que já deu a sentença e no dia 16 de agosto voltará ás ruas para, mais uma vez, demonstrar a sua revolta e insatisfação com tudo que está acontecendo no Brasil. Eu não entendo como um País aguenta tanto em tanto tempo e não consegue dizer um “basta” a uma situação tão calamitosa. Esse é um teste muito sofrido, uma cirurgia sem anestesia com um t raumático pós-operatório. Bilhões já foram desviados, na imprensa só se fala nisto diariamente, nas esquinas, pelos corredores, nas ruas, nas praças e no comércio. Isto, evidentemente, é o termômetro que acusa febre, e febre é sintoma de infecção que já pode estar generalizada. A nossa economia está em frangalhos, o nosso poder de compra cai a cada dia, a inflação hoje é uma realidade, quem nem o governo consegue negar mais. Impeachment já! Tudo é assim: quando um time não está bem, troca-se o técni
RENUNCIAR Renunciar é deixar, abandonar o que se está fazendo, deixar de querer o que se está querendo, é esquecer e renegar, virar as costas, não olhar, e caminhar numa direção oposta. Renunciar é mudar de vida, de padrão, e de comportamento. É decidir e se esforçar para viver um outro momento. É lutar contra a natureza, enfrentar com fé e destreza a tempestade e o vento. Renunciar é tomar a cruz e a levar sobre os ombros como fez Jesus. Quem renuncia tem vitória e um dia chegará á glória, pois lutou e venceu. Renunciar é o que devemos fazer: você e eu. Cícero Alvernaz (autor), 28-07-2015.
SEGUNDA Segunda não é carne de segunda, segunda não é coisa imunda, segunda é um dia especial. A gente nunca se engana: segunda é o começo da semana, segunda só faz bem e não faz mal. Segunda é segunda feira, dia de trabalho, não é dia de zoeira. Segunda é um dia especial. O meu pai sempre dizia que se a gente não trabalha neste dia a semana inteira fica vazia, e fica sem valor, sem serventia, e a vida fica desigual. Cícero Alvernaz (autor) 27-07-2015.