Postagens

Mostrando postagens de outubro 4, 2015
OLHAR E QUERER Olhar e querer, sentir e saber aquilo que quer. Amar, desejar, e se apaixonar por uma mulher. Sentir o amor, provar o sabor até se fartar. Sentir o perfume, amar, ter ciúme, e não se cansar. Pensar e falar e se entregar qual barco que vai... Sem se preocupar e sem reclamar qual folha que cai. Olhar e querer, não se arrepender de nada que fez. Sorver o amor, sentir o calor, querer outra vez. Cícero Alvernaz (autor) 07-10-2015.
ESSÊNCIA Gosto de escrever porque me divirto, mas, sobretudo, porque me solto. Me entoco, me invoco, me provoco, me cubro e me descubro. Quando escrevo sou mais eu, sou dono do meu pedaço, me faço e me refaço, me afasto, me abraço, me vou e me venho, me rejeito e me tenho, e não peço licença pra ninguém. Alguém me disse que eu não sei escrever. E quem disse que eu quero saber? O importante é alguém me ler e entender a minha mensagem. Na minha escrita o que conta é a essência, tudo assim bem saltitante, com palavras excitantes num ziguezague sem fim. Isto é o que vale pra mim. Gosto de escrever porque me divirto, mas, sobretudo, porque me solto e consigo assim o meu intento, e preencho assim o meu momento de uma forma que compensa. Na verdade, só escreve quem ama e pensa. Cícero Alvernaz (autor) 05-10-2015.
É PRECISO É preciso separar as coisas: Separar as pedras, separar as águas, superar as mágoas, encarar de frente, sempre sorridente. É preciso separar os grãos, sejam bons, sejam ruins, ver o que é melhor pra mim, deixar de lado o tosco, evitar qualquer enrosco, plantar flores no jardim. É preciso separar o trigo, deixar de fora o joio, que reflete falsidade, escolher a amizade, dar-lhe valor e apoio, sempre com sinceridade. É preciso separar os sonhos, evitar os pesadelos, discernir e entende-los, e saber o que é melhor. É preciso entender a vida e o seu sentido maior. Cícero Alvernaz (autor), 05-10-2015.
SEU JEITINHO Seu jeitinho de me olhar, de sorrir e de falar tem um quê de travessura e me deixa nas alturas, depois me joga no chão. Eu perco meu jeito, meu ar, perco até meu equilíbrio, sinto escurecer a vista, perco a estrada, perco a pista, fico louco de paixão. Me disfarço como posso, faço força e não olho pra não ver o que eu mais quero, às vezes me desespero, mas não tem apelação. Seu jeitinho me envenena, fico louco, perco a cor, perco a linha, perco o brilho, sem querer saio do trilho, também perco a razão. Depois fico imaginando tanta coisa, tanto sonho, mas sei que é realidade, é amor e é saudade - e machuca o coração. Cícero Alvernaz (autor) 04-10-2015.