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Mostrando postagens de junho 13, 2021
  OS 110 ANOS DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL Hoje, a Igreja Assembleia de Deus completa 110 anos de fundação no Brasil. Essa igreja evangélica, que é tão conhecida no mundo, foi fundada em Belém do Pará e hoje é a maior igreja do segmento pentecostal no Brasil. Os fundadores dessa igreja, Daniel Berg e Gunnar Vingren, que eram da Igreja Batista, vieram ainda jovens dos Estados Unidos para o Brasil em obediência a uma chamada de Deus para aqui disseminar a doutrina pentecostal. Inicialmente eles frequentaram a denominação de origem, mas devido a sua crença nos milagres e nos dons espirituais tiveram atrito com o pastor daquela igreja. Diante da impossibilidade de continuar naquela igreja, eles saíram e fundaram a Igreja Evangélica Assembleia de Deus. A saída desses obreiros causou grande consternação entre os membros daquela igreja e muitos deles os acompanharam, porém continuaram mantendo contato com a sua igreja. Os missionários pentecostais após saírem continuaram anunciando a mensa
  A última vez que eu entrei num bar foi para me esconder da chuva. Eu estava na rua a trabalho e de repente caiu uma chuva. Procurei abrigo num bar que estava aberto. Infelizmente só tinha uma mulher no bar e eu fiquei meio sem jeito, mas depois me ajeitei num canto. Se eu soubesse o rolo que ia dar eu teria tomado toda aquela chuva. Alguém me viu naquele bar e a fofoca correu longe. Quando a "chuva de verão" passou eu saí imediatamente para continuar o meu trabalho externo que eu fazia quando trabalhava na escola. Os fofoqueiros da igreja inventaram estórias e eu só fiquei sabendo quando já tinham espalhado a peçonha. Graças a Deus o pastor não era fofoqueiro. Essa foi a última vez que eu entrei num bar.
  FICAR ESQUECIDO É triste ficar esquecido como um saco vazio, abandonado em um canto. O esquecimento é uma dor que nos acomete, uma dor que se intromete onde não foi chamada. Ser esquecido é ser deixado num canto e de repente ver com espanto que está sozinho. Nenhuma mão amiga, nenhum toque, nenhuma palavra ou mesmo um gesto. É triste ficar esquecido e se sentir perdido, só e desvalorizado. Mas é nessa hora que sentimos que Deus está ao nosso lado.
  VOCÊ PERGUNTOU POR MIM Alguém me falou que você perguntou por mim, mas não deu detalhes. No momento eu não liguei e até fingi que não ouvi. Foi como se um passarinho de repente cantasse perto de mim e logo depois voasse. A pessoa não disse mais nada, nem eu perguntei nada, apenas ouvi e descartei. Mas depois me lembrei e fiquei pensando o que você teria perguntado. Tentei esquecer aquele episódio fortuito e sem importância. O dia passou devagar, não consegui sorrir, nem chorar, também não consegui esquecer. O que será que você perguntou? Se perguntou é porque se lembrou de mim e isto pra mim tem grande importância. Tentei disfarçar para ninguém notar a diferença no meu jeito e no meu olhar. Jamais me esqueci e hoje, depois de tanto tempo, estou a me lembrar.
  "VÃO-SE OS DEDOS, FICAM OS ANÉIS" Alguém já disse: "Vão-se os dedos, ficam os anéis". Eu digo: "Vão-se as pessoas, ficam as fotos". A gente vê a foto do finado(a) e às vezes não acredita que ela já se foi. E quanto mais olha, mais desacredita que a pessoa se foi e está em outra dimensão. A vida é cheia de segredos. Nem gosto de escrever sobre isto porque posso me alongar muito por ser muito criativo. Hoje a maioria das pessoas leem no máximo dez palavras e a tendência é piorar mais. Mas "voltando aos anéis", o que hoje vemos amanhã pode não existir mais. A vida passa e nós voamos como um canto ligeiro (como está na Bíblia) Por isto o presente é um presente e devemos cuidar dele com carinho. Enquanto estamos aqui vamos nos cuidar e procurar fazer o bem sem olhar a quem. Afinal, a nossa vida está nas mãos de Deus, o único que pode tira-la.
  A MINHA ARMA Quando eu era adolescente, no ano de 1967, eu morava no Córrego Boa Vista, zona rural de Manhuaçu. O que mais tinha na roça era cachorro e quase sempre eram bravos. Para me proteger desses animais e de outros, principalmente cobras, eu andava com um bom pedaço de pau. Aquilo era a minha arma, pois eu era menor de idade e não podia andar armado. Outra coisa que me lembro é que naquele tempo quem queria podia andar armado e muitas pessoas tinham, pelo menos, um punhal. Outros tinham espingarda, ou revólver, pois naquele tempo era permitido por lei. Na casinha onde a gente morava não tinha nenhuma arma, mas tinha enxada, machado, foice e o meu pedaço de pau que era a minha arma. Não discuto se as pessoas devem, ou não, andar armadas, mas entendo que se o cidadão não pode andar armado o governo deveria desarmar os bandidos também. Como isto é impossível, o cidadão deveria poder portar armas, pois isto seria mais justo.
  TODO FANATISMO É PERIGOSO Todo fanatismo é perigoso. Todo torcedor de futebol fanático é uma bomba que pode explodir a qualquer momento. O fanatismo cega a pessoa e às vezes a torna pior que um animal selvagem. Esses dias eu vi um vídeo no qual um torcedor fanático afirmou que o campeonato ganho pelo Atlético em 2013, a Taça Libertadores da América, não conta, não tem valor, porque alguém teria apagado as luzes do Estádio para favorecer o clube mineiro. Eu imagino quantas coisas mais eles falam ou insinuam, tudo é feito no afã de minimizar e menosprezar o adversário. Por causa do futebol muita gente briga e até se mata. Eu sempre digo: a pessoa torce pra quem ela quiser torcer e ninguém tem nada com isto. Devemos respeitar o gosto das pessoas. Mas muita gente não pensa, nem age assim. Fanatismo é algo muito destrutivo e, praticamente, faz da pessoa uma besta indomável. O ser humano deve se portar acima desses interesses, muitas vezes mesquinhos e contraditórios.
  EU ERA UM MENINO Eu era um menino, apenas um menino que andava e pensava, que chorava e brincava como qualquer menino. Mas eu era um menino diferente, alguém disse que eu não parecia gente, pois eu tinha uns gestos estranhos, falava umas palavras esquisitas, escrevia umas coisas bonitas, gostava de ler a Bíblia, esse livro que muita gente proibia, diziam que quem lia ficava louco, mas eu teimava e lia, eu lia e relia e de novo lia, mas pouca coisa compreendia daquelas histórias todas que falavam do céu, da terra, da criação, falava do paraíso, de Eva e de Adão. Eu era um menino, apenas um menino, que andava e pensava, que chorava e brincava como qualquer menino.
  A PRIMEIRA VEZ QUE EU FUI AO CINEMA Me lembro da primeira vez que eu fui ao cinema. Para mim aquilo era outro mundo, eu assisti o filme "O homem que roubou a Copa do Mundo". Eu era adolescente, foi no Cine São Lourenço, em Manhuaçu. Fui junto com uns amigos da cidade e tudo correu bem. Me lembro do susto que levei quando saímos do cinema e estava tudo claro lá fora. Eu assustei porque pensei que lá fora também estaria tudo escuro. Fiz confusão, foi uma ilusão, troquei a noite pelo dia, ou o dia pela noite, tudo virou na minha cabeça, mas a experiência foi muito boa. Imagina um menino da roça, na década de 60, indo ao cinema numa matinê sem saber o que ia ver, o que poderia acontecer. Quando voltei pra casa na roça e contei aquela história ninguém entendeu nada e depois foi só risada. Essas coisas acontecem e fazem parte do nosso crescimento. Depois eu participei de programas de rádio e bem mais tarde eu dei entrevista pra televisão.