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Mostrando postagens de março 16, 2014
CIGARRO – AGENTE DO MAL                                                                       Joga agora na lixeira,                                    Abandona e apaga                                    Essa droga, essa praga,                                    Que hoje mata tanta gente.                                    Pare agora de fumar,                                    Não polua mais o ar,                                    Ou você quer se matar                                    Sendo tão inconsequente?                                    O cigarro é veneno                                    E seu pulmão é pequeno                                    Para aguentar a fumaça.                                    Essa droga causa ânsia,                                    São cinco mil substâncias –                                    Joga agora na lixeira,                                    Abandona e apaga                                    Essa
NÃO SOU NINGUÉM Não trouxe nada, não estou com nada, não sei de nada, não quero nada, não vejo nada, não ouço nada, não valho nada, não tenho nada, não creio em nada, não busco nada, não sou de nada... Nada me importa, nada me impede, nada me serve, nada me atrai, nada me prende, nada me solta... Eu sou assim: menos que nada, sou nuvem solta pairando além, não sou ninguém, não sou ninguém. Cícero Alvernaz (autor), 20-03-2014.
NÃO SEI POR QUE VOCÊ SE FOI          Não sei por que você se foi e, na verdade, acho que nem você sabe a razão que te fez partir tão cedo. Foi tudo muito rápido, tão rápido que nem deu tempo para a gente se despedir direito. Foi tudo muito simples, a principio foi apenas uma despedida a mais entre tantas que se sucedem todos os dias.          Não sei por que você se foi, e você não se foi porque queria ou porque precisava ir. Me lembro que foi uma decisão repentina, e quando dei por mim te procurei, mas você já tinha partido. Fiquei olhando a distância até onde a minha vista alcança, mas você já tinha desaparecido. Olhei em volta, olhei o chão e fiquei “sem chão” quando me toquei que você já tinha ido e talvez nunca mais voltasse.          Eu nunca pensei que uma partida doesse tanto! O ato de partir sem se despedir parece doer mais, e sempre dói muito, principalmente no momento seguinte. Confunde a mente da gente, dá um nó e causa dó. Eu não queria acreditar, voltei para casa
CANÇÃO DA ÁGUA                                    No pote, na bica, no vaso,                                    Escorre o líquido santo,                                    Levando a todos que anseiam                                    Um pouco de vida e paz.                                    A água que mata a sede                                    É graça, é luz, alimento,                                    Dá vida ao homem sedento,                                    Hidrata o corpo e a alma,                                    E a todos também satisfaz.                                    Nos rios, riachos e mares,                                    Conserva a vida e sustenta,                                    Correndo sem nunca chegar...                                    Os peixes sorriem nadando,                                    O homem viaja remando,                                    Seu sonho assim realizando.                              
O menino ia apressado levar café para os roceiros, que na roça estavam trabalhando atarefados e já cansados. O menino nem olhava para os lados de tão apressado, não olhava as formigas e não admirava as folhas e as flores, mas caminhava sempre olhando pra frente buscando o seu alvo. Precisava chegar logo, pois o café precisava estar ainda quentinho quando lá chegasse. De repente, porém, encontrou a lguém que o fez parar. Era um senhor alto e forte que se interpôs á sua frente e o fez parar. O menino não gostou, mas parou em obediência àquela figura expressiva. O senhor olhou para ele, e sem cerimônia lhe pediu: - Menino, me dá um pouco deste café! O menino obedeceu. Pegou uma xícara e o serviu. E quando já ia se despedindo, aquele senhor pediu-lhe novamente: - Eu quero mais café. Me dá mais um pouco. O menino não gostou nada da ideia. Já estava atrasado e não podia se atrasar nem chegar "sem café" ou com o café frio. De repente, o menino resolveu falar e sem pensar falou: &quo