EU SÓ QUERO UM POUCO DE PAZ Eu só quero um pouco de paz, nem faço questão de "algo mais", não faço questão de luxo, nunca fui de ostentar. Para mim, uma calça jeans, uma camisa, ou uma camiseta, um chinelo, ou um sapato, mesmo que seja barato, já são mais que suficientes. Mas eu faço questão de viver em paz, faço questão de viver em harmonia, faço questão de aproveitar o meu dia, de curtir o meu verso e de escrever a minha poesia... Eu só quero um pouco de paz, chega de discussão, de intrigas. A vida não tem nenhum valor se nela só tem brigas. Cícero Alvernaz (autor) 10-12-2016.
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Mostrando postagens de dezembro 4, 2016
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EIS A QUESTÃO Cara ou coroa? Barco ou canoa? Fruta ou pão? Vida ou morte? Azar ou sorte? Flor ou botão? Verso ou poesia? Noite ou dia? Terra ou chão? Grade ou muro? Claro ou escuro? Foice ou facão? Luz ou penumbra? Cova ou tumba? Viola ou violão? Rico ou pobre? Plebeu ou nobre? Herói ou vilão? Longe ou perto? Bobo ou esperto? Laranja ou limão? Cravo ou rosa? Papo ou prosa? Dalila ou Sansão? Eu ou você? Não ou por que? Gato ou cão? Vou refletindo e repetindo: eis a questão. Cícero Alvernaz (autor), 11-05-2011.
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VOCÊ ME PROVOCA Você me provoca, Depois se entoca E foge de mim. Eu fico magoado, Sozinho, calado, Parece o fim. Você me atrai, Se eu vou, você sai, E nem quer me ver. Você me machuca, Me funde a cuca, O que vou fazer? Você não me entende, A gente se ofende E fica magoado. Depois tudo muda, A gente se ajuda E fica acertado. Não sei até quando Nós vamos ficando
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NAMORO VIRTUAL Namoro virtual Tem beijos e abraços, Às vezes é legal E tem até amassos. Namoro especial Que rola muitos beijos, Namoro virtual Cheinho de desejos. Mas tudo é fantasia, É sonho, ilusão. Tem muita alegria, Também tem confusão. Namoro virtual Começa de repente, Às vezes é legal E atinge muita gente. Cícero Alvernaz, 24-10-2014.
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OFERTA Quem quer, quem deseja? Venha e veja sem compromisso, sem preço. É só chegar e pegar e não precisa pagar. Hoje tudo é oferta, aqui ninguém se aperta, aqui ninguém cobra nada. Aqui é tudo de graça, estamos juntos na praça e tudo que está exposto pode levar a seu gosto, pode chegar e escolher. Aqui tem de tudo um pouco e tem muitas novidades, tem muitas variedades, um autêntico universo. Aqui tem poesia, tem verso, tem contos e tem anedotas, e tem doce em compotas, utensílios para o lar... Pode chegar, minha gente, pode chegar e levar. Aqui é tudo de graça: você não precisa pagar. Cícero Alvernaz (autor) 08-12-2016.
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O NATAL DE JESUS A cada ano que passa o Natal chega mais cedo. Isto demonstra a força desta data no comércio em geral e também a sua importância no contexto social. Por ser assim, tudo acaba mudando, inclusive alterando o planejamento de muita gente. Isto é feito para se aproveitar mais o tempo e assim prolongar e aumentar o tempo, os lucros e o entretenimento em geral. O sentido espiritual do Natal, para a grande maioria, já acabou faz um bom tempo. Outros personagens já ocuparam o lugar e o espaço do Menino que, por tabela, também é esquecido durante o restante do ano. Ele, que um dia foi esquecido no templo, hoje é esquecido por muitos até nos templos, ou é trocado por personagens mais modernos e mais "descolados". A continuar assim, em pouco tempo Ele será lembrado como uma lenda, uma figura da história como outra qualquer ou até como um impostor. Espero que pelo menos os verdadeiros cristãos possam lhe dar as honras e a adoração que só Ele merece. Afinal, o N
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BAGUNÇADO De uns dias pra cá estou muito bagunçado. Quarto com roupa suja. livros sobre o guarda-roupa, chinelos em cima da cama, gavetas abertas a esmo, já nem sei se sou eu mesmo, se é que algum dia eu soube. Saio lá fora, mas nada eu vejo, não sinto paixão, não sinto desejo, na verdade, eu só sinto desprezo, vou ao portão e olho a rua, percebo então que tudo continua, não vejo nenhuma novidade, não sinto dor, não sinto saudade, não cumprimento o vizinho, não consigo dizer palavras de carinho, estou igual café quando esfria, não consigo sequer dizer "bom dia", se alguém me diz geralmente não respondo. De uns dias pra cá estou muito bagunçado, cabelo em desalinho e o rosto amarrotado, menino sem brinquedo, poeta com medo, a vida sem viver e o tempo a correr, isto é tudo que eu consigo escrever. Cícero Alvernaz (autor) 07-12-2016.
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PASTOR Alguém me disse: "Você leva jeito pra ser um pastor". Eu acreditei e até estudei: fiz um curso de três anos de Teologia, me dediquei, me esforcei, colaborei, aprendi, esqueci, acertei e falhei até que descobri que essa não poderia ser a minha vocação, pelo menos da forma como eu imaginava que fosse. Não consegui chegar a uma posição, a uma coalizão de ideias e força. E quando eu imaginava que poderia acontecer o cumprimento da "profecia", depois de 40 anos de trabalho ininterrupto, alguém me chamou numa sala e sem meias palavras me disse: "Você está desligado da igreja". De lá pra cá, restou pouco mais do que um sonho, talvez uma decepção ou, quem sabe, uma certeza de que esta não era a minha vocação. De qualquer forma, foi uma grande frustração. (06-12-2016)
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PRESTA ATENÇÃO! Presta atenção! A atenção não presta, ela se presta ou não? Presta atenção! Fuja da confusão, se infiltre na multidão, forme um só coração, um só corpo, um só porto, um só vivo, um só morto. Presta atenção! A atenção presta, ou será que ela não presta? Nesta vida o que resta de tudo que presta e não presta é prestar bem atenção. Cícero Alvernaz (autor) 05-12-2016.
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ABSORTO Quero ficar mais solto absorto livre de amarras e sangrias nos meus dias deixar rolar o som, a poesia, que irradia na boca do poeta que antecipa e dissipa suas dores, seus rancores, seus amores, suas cores que formam mil aquarelas nas janelas entreabertas para o mundo que acorda de seu sono tão profundo e se faz um mensageiro escudeiro que semeia a semente e anseia de repente por um tempo bem melhor. Quero ficar mais solto meio torto mas, enfim, respirando liberdade nessa idade que exige mais cuidado ser alado e seguir conforme o vento a contento. Quero ficar mais solto absorto desfrutando mais conforto e vivendo como a vida enfim merece ser vivida. Cícero Alvernaz (autor) 05-12-2016.
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OURO NO PÉ Café, ouro no pé, cada galho, seu moço, tem muitos caroços, um pé dá mais de um balaio, um balaio são muitos quilos deste tão rico tesouro, nosso café vale ouro, e vale até bem mais, café de Minas Gerais. E são muitos cafezais que até somem de vista, riqueza que longe se espalha formando a linda paisagem, café, ouro no pé, cada galho, seu moço, tem muitos caroços, riqueza boa demais, café de Minas Gerais. Cícero Alvernaz (autor) 04-12-2016.
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DONA ILAÍDES Depoimento de uma mãe que perdeu o filho duas vezes. As 4 da manhã ela soube a notícia que o avião, com a delegação, tinha caído, depois soube a notícia que o filho estava entre os sobrevimentos, mas esperou a confirmação que veio 10 horas depois - e a contra notícia deu conta que ele, Danilo, tinha morrido. Notícias desencontradas, espera ansiosa e por fim uma trágica notícia. Coração de mãe é forte, pois quando ela foi entrevistada pelo repórter teve força e consolou o repórter que também perdera colegas no trágico acidente. Fico pensando: de onde ela tirou tanta força? Não há explicações. Não há um comentário plausível, não é possível explicar. (03-12-2016)
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DOENTE Estou sozinho, sem internet, Estou sozinho, estou doente. Não me perguntem o que eu tenho, Pois sei que embora eu não mereça, Estou doente, é da cabeça, Que de repente pegou doer E nada faz a dor parar, a dor cessar. É uma dor não de cabeça, É dor manhosa, dor na cabeça, Dor infernal, dor cerebral, Dor de dezembro, agora lembro: Sempre em dezembro tenho essa dor. Estou sozinho, sem internet, E a dor insiste, me arremete, Cola em mim feito chiclete, E eu não sei o que fazer Pra essa dor enfim sumir, Tomei remédio,