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Mostrando postagens de agosto 10, 2014
NÃO PERTURBE A POESIA Não perturbe a poesia: deixe-a quieta no seu canto. Se você não acredita nela por que ficas falando, tagarela, zombando de seu encanto? Ela sobrevive sem ti e não te pede ajuda, nem favor. Deixe-a com seus pesares, ou a procure se desejares, mas entenda sua dor. A poesia resiste ao tempo, vem de séculos passados. Muito antes de mim ou de ti ela já brilhava aqui e ali, consolando corações apaixonados. Não perturbe a poesia: deixe-a sozinha no seu canto. Ela vem quando quiser na alma do homem e da mulher que admira e ama o seu encanto. Cícero Alvernaz (autor), 15-08-2014.
ÁRVORE CENTENÁRIA Perto do SESI ela foi plantada e há muitos anos nasceu. Por muitos ela foi cuidada e assim com o tempo cresceu. Passarinhos pousaram nela, e ela agradeceu. Muitos cuidaram dela, com o tempo floresceu. Naquele tempo era tudo diferente, tudo estava abandonado. Não tinha casa nem gente, só mato por todo lado. Mas a árvore cresceu embalada pelo vento. As intempéries venceu, a terra lhe deu sustento. Hoje é árvore centenária que todo mundo admira. Linda, forte, necessária, e a este poeta inspira. Quando a vejo frondosa, quando passo perto dela, eu a vejo mais formosa e aceno para ela. Ela também me acena e me enche de emoção. Relembrando esta cena bate forte o coração. Cícero Alvernaz (autor), 13-08-2014.
A FORÇA DOS NÚMEROS Cada político candidato tem um número, cada preso tem o seu número de registro, cada atleta de futebol ou de qualquer outro esporte tem o seu número na camisa ou no calção que indica a sua posição no time. Todas as coisas têm o seu número: os telefones fixos ou móveis têm o seu número, o seu prefixo, o calçado que eu compro tem o seu número, a conta no Banco tem um número, o aluno da escola tem o seu número na lista de chamadas, enfim, tem gente que fala que a Matemática não serve pra nada, mas ninguém vive sem os números. Por falar nisto, tem alunos cursando o Colegial que não sabem tabuada. Mas todo mundo conta dinheiro e sabe olhar as horas. Tudo gira em torno de números, e quando uma pessoa morre alguém diz: ela morreu com tantos anos. Por falar nisto, dentro de alguns meses estarei completando 60 anos de vida. Mas aí é uma outra história. Cícero Alvernaz, 12-08-2014.
Cachorros soltos nas ruas são os maiores inimigos dos ciclistas. Muitas vezes quase sofri acidentes, ou quase causei acidentes por causa desses animais que ficam soltos e às vezes cismam de avançar na gente quando passamos. O ciclista fica numa situação complicada: se pedala mais e foge, o animal corre mais e torna tudo mais perigoso e fora do controle. Já aconteceu muitos casos semelhantes comigo. A estratégia melhor é parar, descer da bicicleta e enfrentar a fera, jogar a bicicleta em cima dele, mas ás vezes são dois ou mais. Pior é quando eles aparecem do nada e avançam com tudo na bicicleta e no ciclista. E muitas vezes o suposto dono fica olhando e até dando risada. Definitivamente, rua não é lugar de animal. Quem tem, que cuide. Cícero Alvernaz (autor), 11-08-2014.