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Mostrando postagens de março 20, 2016
PARA VOCÊ Para você eu faço uma poesia: uma gota que cai na flor em pleno dia, um som que se ouve, uma luz que se irradia, um olhar que se cruza e contagia. Para você eu faço um poema: você nesses meus versos é o tema, a razão de ser, o motivo, o meu lema, minha flor a perfumar, meu diadema. Para você eu faço uma história: o carinho, o apego, minha glória, razão do meu sorriso e vitória - para você eu abro o coração e a memória. Cícero Alvernaz (autor) 26-03-2016.
CORAÇÃO CONTIDO Coração contido, coração sofrido, mas amante, desejoso, coração choroso, triste, reprimido. Coração que ama, que deseja, não reclama, e na ânsia de amar não consegue avaliar sua história e seu drama. Coração sem jeito vibra neste peito, insistente a bater, sabe o quanto é triste viver assim, mas resiste. Coração sem dono vive no abandono dia e noite, noite e dia. Cheio de agonia bate em seu compasso, bate em descompasso com melancolia. Coração que chora e também implora, coração que adora, ama, ignora. Coração contido, coração sofrido, coração choroso, triste, reprimido. Cícero Alvernaz (autor) 26-03-2016.
TE AMO Te amo, amo você, amo-te muito, não sei por que. Te amo, disto eu sei, tenho certeza que te amarei. Te amo, vou sempre repetir, qual relógio na parede que fica sempre a insistir. Te amo, isto não posso negar, enquanto forças tiver estarei sempre a te amar. Cícero Alvernaz (autor) 26-03-2016.
VOU TENTAR Vou tentar conciliar entre o abraço e o laço, entre o espaço e o passo, entre o sonho e o pesadelo, entre o riso e o prejuízo, entre a flor e a abelha, entre o tijolo e a telha, entre o verso e a rima, entre o ódio e a estima, entre o ar e o clima, entre o primo e a prima, entre o livro e o jornal, entre o bem e o mal, entre e lápis e a caneta, entre a flor e a borboleta, entre o canto e o poema, entre o lema e o tema, entre o vício e o desperdício, entre a pena e a ave, entre o gol e a trave, entre o canto e o espanto, entre a casa e o lar entre o rir e o chorar. Vou tentar conciliar, entender e aplicar, vou tentar sobreviver e assim me esquecer e deixar o amor fluir. Vou tentar, vou conseguir. Cícero Alvernaz (autor) 26-03-2016.
SERRA DO ESPINHAÇO No espinhaço da serra, na descida do sem fim na subida imprevista até onde alcança a vista, no mundo sem fim das montanhas de Minas que nos olham lá de cima e nos convidam a subir e tocar o horizonte, e beijar as lindas nuvens numa escalada sem dor sem tristeza e sem cansaço. Lá na Serra do Espinhaço, já quase chegando no céu, na divisa do outro mundo, no limite que se vê, lá onde a vista alcança vou subindo qual criança neste tão vasto universo, com meu canto, com meu verso, com meu riso, com meu sonho, num desejo sem limite cheio de amor e palpite tangido pelo desejo de subir e alcançar, ver o mundo lá de cima, sentir o ar e o clima, abraçar o universo com meu canto, com meu verso. No espinhaço da serra não há briga, não há guerra, só amor e emoção, lá está o meu desejo, tanta coisa linda vejo, faz pulsar meu coração. Cícero Alvernaz (autor) 25-03-2016.
AMO Eu amo não importa quando e como, de que forma de que jeito em que cama, se na praia, se na palha, se no campo, se no bosque ou, quem sabe, na piscina, se na rua na esquina. Eu amo e ninguém vai proibir de se expandir no meu peito este amor. Não há homem e nem lei que me puna, pois eu sei, conheço bem toda força que tem este amor. Cícero Alvernaz (autor) 25-03-2016.
O POETA O poeta não dorme: Ele se abraça ao sono e vagueia pela noite. O poeta fica contando estrelas enquanto as pessoas dormem. As estrelas sorriem para o poeta e o acham o máximo. Ele se encanta com tudo que vê dentro da noite. Para o poeta não há noites nem dias. Ele sempre saúda a todos com um "bom dia" independentemente da hora que seja. O poeta não dorme, mas fecha os olhos e descansa, com o seu coração carregado de esperança. Cícero Alvernaz (autor) 24-03-2014.
POBRE CIDADÃO! O cidadão sofre, mas fica calado, muitas vezes acuado e sem forças pra gritar. O cidadão sofre calado, pois não é valorizado, mas vive espezinhado e, embora revoltado, não adianta reclamar. O cidadão paga tudo e às vezes fica mudo sem saber o que falar. É roubado em pleno dia, perde o prazer, a alegria, e a força pra gritar. O cidadão sofre sem ter pra onde correr. O Governo só promete em tempos de eleição. Mas depois, enfim, esquece, de sua obrigação. O cidadão paga imposto, mas só encontra desgosto quando precisa de algo. Lá se vai o seu salário pra mão de algum salafrário, e nada recebe em troca. O cidadão sofre, corre, luta, chora, corre... Para o Governo, o pobre, é comparado ao porco que só serve quando morre. Cícero Alvernaz (autor), 24-03-2013.
CORRIDA DA VIDA Não gostei do que vi e nem do que assisti, muito menos do que ouvi, mas sem querer engoli. A gente engole sapos, às vezes leva sopapos, sai cheio de esparadrapo mais parecendo um trapo. É a corrida da vida que às vezes causa feridas de uma forma dolorida e ficamos sem saída. A gente ouve asneiras, pisa em tanta sujeira que ás vezes dá canseira, mas prossegue sem fronteira. Mas temos que caminhar sem nunca desanimar, muitas vezes a chorar e tentando disfarçar. Cícero Alvernaz (autor) 23-03-2016.
UNIVERSO DO MEDO  Vivemos hoje no "universo do medo". Medo de ficar, medo de sair, medo de opinar, medo de sorrir. Medo, sempre medo, receio de falar e não ser compreendido. Vontade de gritar, mas o medo nos deixa encolhidos. Quase tudo é proibido pelo politicamente correto. Temos que dançar conforme a música e não podemos errar a letra, sob pena de sermos vaiados em pleno palco da vida. E assim engolimos a nossa opinião sobre diversos assuntos. Ficamos sempre na dúvida entre falar e calar. Se opin amos corremos sérios riscos, se nos calamos somos omissos e sofremos mais. Hoje, tudo é homofobia, discriminação, intolerância, racismo e preconceito. Andamos sempre como os animais que só podem olhar pra frente e mastigam diariamente um freio que os limitam em seus movimentos. Até quando? Quem mais sofre com isto são as pessoas criativas, aquelas que inventam e criam e dão uma nova cor e sentido aos fatos do cotidiano. Enquanto isto acontece, os verdadeiros "bandidos" a
A QUE PONTO CHEGAMOS! Há muitos anos, um conterrâneo meu foi escolhido para ser Ministro da Justiça. A pequena cidade de Manhuaçu, MG, amanheceu em festa ao saber que o Dr. Ibraim Abi Ackel seria nomeado Ministro. Era o tempo da chamada Ditadura Militar, em que o País ainda era sério e os ministros eram valorizados. Hoje, uma pessoa que é investigada por vários crimes e já teve o seu pedido de prisão preventiva decretado pode se tornar Ministro Chefe da Casa Civil exatamente para ter foro privilegiado e não poder ser preso. Sejamos sinceros: dá para acreditar e confiar nos políticos e na justiça brasileira? A que ponto chegamos! Cícero Alvernaz (autor) 23-03-2016.
SONHO TAMBÉM É REALIDADE Sonho também é realidade, sonhar é realizar, no outro dia acordar e do sonho se lembrar, com amor vivenciar cada momento do sonho que pode ser triste ou risonho, pode ser bom, ser feliz, andando em outro país, ou talvez em outro mundo, revendo pessoas de bem, tão distantes, tão além, em outra realidade, conhecendo outro lugar e voando pelo ar em completa liberdade. Sonho também é realidade, a gente precisa sonhar e depois realizar nosso sonho multicor e viver com muito amor e do sonho se lembrar, pela vida caminhar todo dia a sonhar sem ódio e sem maldade, pois o sonho também é realidade. Cícero Alvernaz (autor) 22-03-2016.
FALANDO SOZINHO Você me deixou falando sozinho e seguiu o seu caminho como se nada tivesse acontecido. Você se esqueceu do nosso beijo, desprezou o nosso abraço, rejeitou o meu carinho, Você me deixou assim sozinho e seguiu o seu caminho lentamente, passo a passo. Você me deixou aqui sem graça como algo que se amassa e se joga no chão. Você não fez conta do meu jeito, se esqueceu de tanta coisa que a gente dividiu, Você desprezou o nosso ninho, descartou o meu carinho, nem sequer se despediu. Cícero Alvernaz (autor) 22-03-2016.
TABUADA DA VIDA Na tabuada da vida a gente soma e aplica, depois subtrai e divide, por fim então multiplica. Soma amor e esperança, depois divide por dois, multiplica confiança, a subtração vem depois. Divide muitos carinhos, soma abraços e beijos, subtrai os entreveros, multiplica os desejos. Na tabuada da vida sempre sobram emoções e a gente se esforça nas quatro operações. Não pode errar na conta, pois também tem prejuízo. Tem que saber dividir, somar também é preciso. E assim vamos somando e também subtraindo, com amor multiplicando, amando e dividindo. Cícero Alvernaz (autor) 22-03-2016.
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FOMOS ESCOLHIDOS A criança que brincava, o jardim que se encantava, jardineiro que cuidava e todo dia molhava... De um sorriso nasce o sonho, que faz o mundo risonho enquanto passa a vida, curando nossas feridas em meio a tantas lidas! E o vento que passava a poeira levantava, muita gente detestava reclamava e xingava... Nesta vida que se vai a gente levanta e cai, mas caminha para frente, com coragem e contente, pois a vida é um presente. Cada um tem sua história de derrotas e vitórias, de sucesso e de glórias bem guardada na memória. E vivemos com prazer porque amamos viver no nosso mundo querido tão amado e tão sofrido, pois nós fomos escolhidos. Cícero Alvernaz (autor), 22-03-2014. Comentários Escreva um comentário...
O TREM O trem pode não ser exatamente o trem. Pode ser alguma coisa ou mesmo não ser ninguém. O trem pode ser um objeto de uso ou de estimação. Pode ser um animal ou quem sabe um avião. O trem pode ser uma enxada ou quem sabe um facão. Pode ser até um trem parado na estação. O trem pode não ser exatamente o trem. O trem pode ser tudo e pode ser nada também. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016.
QUEM FALA Quem fala lentamente sossegadamente calmamente friamente transparente geralmente não mente. Quem fala bruscamente impertinente asperamente irreverente grosseiramente geralmente mente. Quem fala pausadamente tranquilamente inteligentemente finissimamente e coerente geralmente consente. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016
POETA DESENGONÇADO Sou um poeta desengonçado, escrevo, talvez, para pagar meus pecados. Não sei se miro ou se apenas firo, não sei se me atiro e depois me viro, não sei se falo, calo, ou suspiro, mas sei que muito me admiro. Sou um poeta às vezes engraçado, escrevo, muitas vezes, para não perder o embalo. Não sei ficar inerte como a pedra, não sei ficar sem olhar pros lados, por isto sou assim: um poeta desengonçado que escreve para pagar seus pecados. Se me leem, se não me leem, que importa? Ninguém jamais irá bater à minha porta e me pedir um verso como se fosse comida, ninguém vai me aplaudir em plena avenida, ninguém vai me encarar e me chamar de louco, embora, para mim, ser louco é pouco. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016.
MOTE A cobra deu o bote, erraram a cabeça dela, erraram a enxadada, tentaram matar à enxada uma cobra venenosa que era pequena e magrela. A cobra deu o bote, erraram a cabeça dela. Eu proponho este mote: a cobra deu o bote, erraram a cabeça dela. Uma cobra venenosa que era pequena e magrela, tentaram matar à enxada essa cobra mal criada, mas não mataram ela. Erraram a enxadada, pegaram do meio pra trás, a cobra rodopiava, parecia o Satanás. A cobra deu o bote, erraram a cabeça dela e a cobra deu risada, toda feliz, tagarela. Eu proponho este mote, quem quiser que o adote: tentaram matar a cobra, erraram a enxadada, que gente mais desastrada! Sobre esta história e vivência, se aqui houver semelhança é mera coincidência. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016.
OLHOS NOS OLHOS Olhos nos olhos, palavras na boca, gesto ampliado, vontade tão louca. Paixão sem medida rasgando a carne, medindo o corpo, abrindo feridas. Vida exposta, razão e vontade, furor incontido, amor e bondade. Viagem sem volta ao topo do mundo, desejo vibrante, anseio profundo. Olhos nos olhos, carinho, ternura... Poema que brota da alma tão pura. Cícero Alvernaz (autor), 18-03-2014.
EU QUERO MEU PAÍS DE VOLTA Eu quero meu País de volta: sem cambalacho, sem esculacho, sem mentiras, sem asneiras, livre da roubalheira e de tanta confusão. Eu quero a Pátria amada, linda e tão adorada dentro do meu coração. Eu quero meu País de volta sem mistura, de alma pura, forte, lindo, bravo e belo, vestido de verde e amarelo se olhando no espelho, não um País vermelho mentiroso, anarquista, metido a comunista. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016.
MINAS Minas brinca de se esconder como uma criança e depois reaparece risonha fazendo graça com suas montanhas e suas praças. Minas delira e suspira e a gente se admira de tanta beleza e criatividade. Minas se enche e se esvazia e canta o amor e a poesia com muita suavidade. Minas se eterniza nos versos, no seu universo, no seu pranto, no seu canto. Minas se ergue altaneira, Minas linda e faceira, Minas que eu amo tanto. Cícero Alvernaz (autor) 21-03-2016.
VONTADE Vontade de chegar e de você me aproximar, me vejo assim atraído. Desejo de sentir o seu cheiro, seu perfume, que exala em seu vestido. Vontade de chegar e de parar por um instante, sentir como se fosse a brisa. Me aquecer em seu calor, falar palavras de amor enquanto o sonho se realiza. Essa vontade vem e me joga, me aquece como se fosse um furacão. Mas eu me seguro e depois te imagino nos meus versos em forma de canção. Cícero Alvernaz (autor) 20-03-2016.
Bebe da água que te é oferecida, do copo que te oferecem com as mãos bondosas e o coração aberto. Canta a cantiga que te vem à mente, independente do ritmo e da letra. Anda pelos caminhos que foram abertos e te convidam a seguir em frente. Seja generoso e prestativo, seja ativo e sempre alerta. Seja discreto, correto, sincero e criativo, seja, sobretudo, vivo. A vida sempre acolhe e tem algo bom para quem semeia e rega o amor. Cícero Alvernaz (autor) 20-03-2016.