JANEIRO. Janeiro é um mês quente e parado. Todo mundo já correu e já gastou tudo em dezembro e agora está de recesso. As lojas estão vazias e os bancos também, os ônibus circulares estão quase vazios e até o rio está vazio, deixando ver as pedras que são tocadas pelas águas que descem sem pressa e sem força. Janeiro, o primeiro mês do ano, é uma espécie de ressaca, moleza, sonolência e quietude. Muitos se preparam para o carnaval (aqui o governo municipal teve a coerência de anunciar que não haverá esta festa este ano) e assim poderá aproveitar o dinheiro para investir na cidade, no ser humano. Todos deveriam fazer o mesmo. Quem quer festa, que pague por ela! Dinheiro público deve ser gasto com a população, pois é dela, cabendo à Prefeitura o direito e o dever de administra-lo. Infelizmente, os governos, geralmente, não agem assim, vide: Governo Federal. Mas isto é assunto para outra ocasião. Cícero Alvernaz, 18-01-2015.
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TE QUERO Te quero, te amo, te venero como se fosse meu suco, meu sonho, meu bolero. Como se fosse minha casa, minha estrada, a varanda, o quintal, e a pousada. Te quero, te amo, te desejo, nesta hora, bem agora, neste instante, neste ensejo. Como se fosse a fruta, o pomar, a sala de estar e a cadeira em que posso me sentar. Cícero Alvernaz (autor) 18-01-2015.