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Mostrando postagens de setembro 16, 2018
VOCÊ Me ajeito na cadeira, depois me dispo e me deito, novamente me ajeito e procuro você. No meu pensamento paira uma imagem, um retrato, alguém que de longe vem e se aproxima e me anima e me deixa ver e sentir com vontade de sorrir lembrando o nosso momento que ficou distante, que foi só um instante, mas marcou e tatuou a nossa vida, nosso mundo, nosso anseio, nosso jeito de ver e de querer, de se querer e de se ter como a fruta no pomar, como as ondas no mar como o riso que se traduz em alegria, como os versos na poesia... Me ajeito na cadeira e assim vou ficar a noite inteira esperando você. Cícero Alvernaz (autor) 20-09-2018.
PARA SER UMA NAMORADA  Para ser uma namorada ela não pode ser casada: tem que ser separada, solteira, viúva, ou divorciada, tem que gostar e ser gostada, melhor se for apaixonada para poder ser amada sem pensar mais em nada, mas viver sempre encantada e os dois caminharem na estrada como almas abraçadas, quase sempre de mãos dadas, duas vidas enlaçadas. Para ser uma namorada é só amar e ser amada. 22-09-2018.
DOMINGO DE SOL Domingo de sol, a tarde se estica e com o sol se identifica e fica pairando no ar.  Um vento tímido ameaça amenizar o calor, mas se recolhe estranhamente.  O que fazer? Ficar sem roupa não adianta e nem precisa, vou tirar a camisa e coloca-la sobre a cama. Domingo de sol lembra quem me ama ou já me amou, mas isto no tempo ficou. Domingo de sol à espera do futebol, mas isto agora é só pensamento. O momento e o lamento se prendem ao calor da tarde que evoca o sono e traz abandono, mas é a realidade. A gente fica meio louco e ensaia deitar um pouco, mas será que isto adianta? Se não adiantar, a gente levanta. Domingo de sol: prenúncio de chuva na tarde comprida cheia de vida. Cícero Alvernaz (autor) 22-09-2013.
O SONO VEM O sono vem no silêncio da tarde, ou no carinho da noite. Ele vem no cantar da ave com seu jeitinho de cantar, com seu carinho ninar, suavemente a passar. O sono vem no embalo do dia, vem nos versos da poesia, vem na mais doce canção. Ele vem bem de mansinho, ele nunca vem sozinho, traz alguém na sua mão, vem, aquece o coração com seu mais doce carinho. O sono vem no silêncio que cai, vem no vento que vai, o sono vem de mansinho, fica pertinho, não sai. Cícero Alvernaz (autor) 22-09-2018.
AQUELA MÚSICA ANTIGA Aquela música antiga, aquela velha cantiga que falava de uma amiga, de uma velha amizade. Eu cantava todo dia com tristeza e alegria cheio de amor e saudade. Eu cantava todo dia, eu cantava e me ouvia aquela linda poesia envolvida na canção. Todo dia eu cantava e às vezes eu chorava com amor e emoção. Aquela música antiga, aquela velha cantiga me lembrava uma amiga, uma velha amizade. Eu cantava todo dia com tristeza e alegria cheio de amor e saudade. Cícero Alvernaz (autor) 20-09-2018
NÃO SOU POLÍTICO Não sou político, não sou ativista, sou um simples jornalista, nunca fui candidato, sou um cidadão pacato, gosto de diálogo, amo escrever, gosto muito de ler, também gosto de viver. Sou igual a todo cidadão, tenho a minha convicção e sei em quem vou votar. Só espero que o Brasil, país de belezas mil, um dia possa melhorar. 19-09-2018
CAMALEÃO  Deixa eu botar a minha colher de pau nesse angu. Muita gente diz que o povo é que é culpado por eleger esses políticos. Em parte é mesmo. Mas quando o político é eleito ele vira outra pessoa. Quando ele está numa campanha é simpático, fica sorrindo pra todo mundo, prometendo mil e uma coisas e até comendo buchada de bode e bebendo pinga com os eleitores. Depois que entra lá é que ele muda, participa de conchavos, forma grupos, participa de comissões, aceita e recebe p ropinas, mente, se acovarda, some e desaparece. Não é o povo que muda ou erra, são os políticos que mudam e desaparecem. Até os vereadores de uma cidade somem, imagina os prefeitos, os deputados, senadores, governadores e o presidente da República! O eleitor é só uma vítima, um trouxa nesta história de roubos e falcatruas. Político é como camaleão: muda de cor de acordo com a conveniência e a ocasião. 
CANÇÃO Na volta do tempo, do tempo que volta, voltando no tempo que vai e que volta, na voz da canção que o tempo cantava, na voz que ecoava, que longe se ouvia, com muita alegria alguém a cantava na voz da poesia que o tempo embalava. 16-09-2018. (Cícero Alvernaz)