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Mostrando postagens de maio 22, 2016
LAVA JATO A Lava Jato vai pegar cachorro e gato, vai pegar político e candidato, vai pegar os caloteiros, vai pegar os zombeteiros, misturar todo esquema. Vai pegar o velho, o moço, por a corda no pescoço, seja qual for o Sistema. A Lava Jato não vai aceitar nem choro, com o Dr. Sérgio Moro vai pegar e por em cana cara metido a bacana que roubou nosso dinheiro. Vai pegar quem corre e pula, já investigou o Lula, que pode ser o primeiro. A Lava Jato, segundo os homens mais críticos é o terror dos políticos que hoje têm medo do grampo, pois nunca pegaram no trampo, mas estão endinheirados. Essa gente vai penar e vai ter que explicar dinheiro, fazendas e gado. Cícero Alvernaz (autor) 27-05-2016.
TEM ALGUÉM Tem alguém me olhando na rua onde passo, tem alguém me espiando jogando um laço. Tem alguém me escutando, gravando o que eu digo, tem alguém me filmando, e não é um amigo. Tem alguém me seguindo por onde eu vou. Tem alguém me impedindo de ser o que eu sou. Tem alguém me estorvando na fila do Banco. tem alguém me caçando, me dando um tranco. Tem alguém me invejando por tudo que faço. Tem alguém me cobrando, me armando um laço. Tem alguém me enganando com suas promessas. Tem alguém me chutando com força, com pressa. Tem alguém me querendo com outra intenção. Tem alguém me prendendo em um alçapão. Tem alguém me sorrindo, mas sei que é malícia. Tem alguém insistindo, chamando a polícia. Tem alguém... sempre tem, neste mundo de Deus, que não vale um vintém, para estes: Adeus! Cícero Alvernaz (autor) 26-05-2014.
CHOVE ÁGUA E POESIA Chove água e poesia, começa um novo dia, Hoje o dia será melhor, com outro jeito, com outra perspectiva. Caem gotas de alegria e a terra agradece. Faz tanto tempo que isto não acontece, mas eu nunca perdi a fé. Bendita chuva bendita, no peito a alma se agita, e meu coração palpita ouvindo os pingos da chuva. Te agradeço meu Deus e meu Pai! Cícero Alvernaz (autor), 22-05-2014.
AS MESMAS COISAS São coisas, apenas coisas, muitas delas são inúteis e outras tantas são úteis que ficam jogadas num canto. São coisas velhas, são tralhas, chapéus, arreios, cangalhas, tem até um velho manto. São coisas sem importância, calça velha, paletó, um vidro cheio de pó, uma lata amassada. Tudo jogado num canto, que causa até espanto, coisas que não valem nada. As mesmas coisas de sempre, vem do século passado, um cabresto, um arado, e algumas ferraduras. Uma tábua, uma enxada, uma faca enferrujada e um par de dentaduras. Aquilo tudo ali num quarto que estava fechado, mas alguém desavisado pegou a chave e abriu. Muita gente teve medo, pois ali tinha um segredo, mas ninguém o descobriu. Cícero Alvernaz (autor) 23-05-2016.
DESEJADO Já fui desejado e até fui amado, já fui abraçado e até fui beijado, mas isto faz tempo... Já fui apertado, fui quase esmagado, já fui carregado e ovacionado. Já fui rodeado de muitas mulheres, fui paparicado, fui lisonjeado, depois fui deixado falando sozinho sem nenhum abraço, sem nenhum carinho. Cícero Alvernaz (autor) 23-05-2016.
MEU LEGADO Quando eu morrer, vou deixar um monte de trem aí, não sei pra quem e nem pra que. Vou deixar esquisitices, tolices e até sandices, mas sempre terá alguém que vai ler e, quem sabe, até vai gostar. São pensamentos, ideias, versos, ensaios, reflexões, textos, artigos e divagações. Nasci poeta, louco, gênio, mas nunca ganhei nenhum prêmio pela minha genialidade. Ganhei, sim, leitores, invasores, fãs, críticos, adversários, templários, perdulários, inventários, salafrários e leitores vários. Eu me vou, mas vou me vingar através de meus escritos, publicados ou manuscritos, alguns esquisitos sem eira nem beira rolando na esteira da vida, do tempo. Quando eu morrer, na verdade, vou continuar escrevendo, falando e atazanando muita gente.  Afinal, é uma gama de escritos que parece não ter fim. Milhares de peças empilhadas e amassadas, ou bem catalogadas que serão lidas ou jogadas, destruídas ou queimadas, mas que jamais poderão ser ignoradas. Tudo isto que será deixado, ser
SE EU PUDESSE Se eu pudesse eu te amava, Te chamava de querida, Te daria muitos beijos Por toda a minha vida. Se eu pudesse eu buscava A estrela mais brilhante, A deixava em seus braços, Por mais que fosse distante. Te entregava o meu sorriso, Te oferecia uma flor. Te levava ao paraíso, Te ofertava o meu amor. Se eu pudesse abriria As comportas da emoção, E então receberia Você no meu coração. Mas eu não posso querida, E nem tenho esperança. Por isto apenas eu trago Você na minha lembrança. Cícero Alvernaz (Autor) Mogi Guaçu, 30-07-2010.