PAI NOSSO QUE ESTAIS NA TERRA... Pai nosso que estais na terra, bem respeitado seja o teu nome, seja obedecida a tua vontade assim na terra como no mar. O exemplo de cada dia nos dai hoje, perdoai os nossas intrigas assim como perdoamos a quem só procura brigas. Não nos deixes cair em armadilhas, mas livrai-nos dos maus políticos, porque teu é o cheque, o cartão de crédito e a conta bancária para quando precisarmos. Amém. Cícero Alvernaz (autor), 24-05-2014.
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Mostrando postagens de maio 18, 2014
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MUITO MAIS QUE UM PAI Meu pai, Parece brincadeira, Mas você a vida inteira Foi muito mais que um pai. Pais existem muitos Por esse mundo afora, Há pais que não cuidam dos filhos, Há pais que vão embora... Meu pai foi meu companheiro Em minhas longas andanças, Naquele tempo eu fui A mais feliz das crianças. Foi um amigo sincero Que sempre estava comigo, Meu pai foi meu conselheiro, Me alertava do
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AFAGO As dores que comigo trago aos poucos são minoradas, pois sentindo o teu afago elas são amenizadas. São dores antigas, eu sei, que em meu peito se instalaram. Momentos tristes que eu passei, que muito me machucaram. Mas sentindo o teu afago elas são amenizadas, as dores que comigo trago aos poucos são minoradas. As dores que comigo trago, são lições que eu carrego, e sentindo o teu afago em teus braços eu me entrego. Cícero Alvernaz (autor), 23-05-2014.
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TRISTE RESUMO Casa sem luz, estrela errante, Dia sem sol, canção distante. Flor sem perfume, campo sem flor, Homem sem lar, lar sem amor. Barco perdido, sonho sem cor, Nave sem rumo, sol sem calor. Pássaro preso, praia sem mar, Noite sem lua, rua sem bar. Fonte sem água, estrela sem céu, Pomar sem fruta, abelha sem mel. Fruta sem doce, encontro sem beijo, Vaso sem flor, casal sem desejo. Vida sem fé, rio sem margem, Rei sem coroa, mulher sem coragem. Praça sem gente, turista sem guia, Moça sem sonho, luar sem poesia. Vida sem vida, infância perdida, Triste resumo: coisas da vida. Cícero Alvernaz (autor), 11-02-1991.
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Apesar da longa estiagem, o meu flamboyant resiste e continua lindo com seus espinhos, suas folhas bem verdes e suas flores amarelas. Ele é soberano no quintal e serve para dar acolhida a alguns passarinhos e borboletas que durante o dia vêm lhe fazer algum carinho. Ele certamente agradece este contato diário e amistoso. Penso numa música antiga que dizia: "Meu flamboyant na primavera, que bonito que ele era, dando sombras no quintal..." Uma das músicas mais tocantes que já ouvi. Ele continua lá. Alguém já me mandou cortá-lo várias vezes, alegando que ele suja o quintal e a área da casa, mas eu resisto e vou resistir enquanto puder. É bom ter a presença de alguma arvorezinha e algumas flores no quintal. Isto faz bem e pode ser referência num momento de alegria e, principalmente, num momento de tristeza. Afinal, a nossa vida tem de tudo um pouco vivendo neste mundo instável e tão louco. Deixa o meu flamboyant florir! Eu também floresço junto com ele. Cícero Alvernaz (autor)
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POEMA MELOSO Vontade de fazer um poema meloso, que muitos certamente iriam curtir, mas a vontade vem e passa. Prefiro algo mais obscuro onde eu me sinta mais seguro. Não gosto de oba oba. Sou uma criatura boba dessas que sobem em árvores e mastigam balas na rua. Levei mais de dez anos para usar meus primeiros sapatos e quando os coloquei meu pés pés arderam muito e então eu quis tirá-los, mas minha irmã mais velha não deixou. Eu só usava camisa pra fora da calça por algum motivo que eu prefiro não dizer. Adorava correr em volta da casa, parecia um pássaro sem asa e muitas vezes tentei voar, mas, obviamente, não consegui. E assim fui crescendo, sem eira nem beira, e herdei de meu pai este jeito meio sem jeito de olhar e de falar, e isto me confere uma boa dose de mistério, de carinho, e algumas provocações. São tantas as emoções! Vontade de escrever um poema meloso, que muitos certamente iriam curtir, mas prefiro parar por aqui. Cícero Alvernaz (auto
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Abrir uma janela pode ser um gesto simples como outro qualquer. Mas o resultado deste gesto pode ensejar outros gestos e outras perspectivas. A claridade vem, os sonhos adentram a casa, a vida se reanima e abre-se uma janela para o mundo. Assim podemos ver flores, a natureza toda exuberante e a montanha distante sublime, altaneira. A janela é a oportunidade para termos contatos com o mundo exterior e podermos assim sentir a vida plena que se abre também tão bela e tão serena. A janela é uma metáfora da liberdade, do sonho, da vida. Cícero Alvernaz (autor), 20-05-2014.
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A DENGUE Doença mais chata, Não tem compaixão, A dengue maltrata, Nos deixa no chão. E esse mosquito Não tem coração, É feio, esquisito, Com o seu ferrão. A dengue existe, Eu posso provar, Doença mais triste Que pode matar. Depois não tem jeito, Com quem reclamar? O mal já está feito Só resta chorar. O mosqu
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SORRISO ENIGMÁTICO O seu sorriso traça a estrada, o caminho, e quando você passa eu sinto o seu carinho. Moça do sorriso doce, seu jeito me alimenta, assim, como se fosse, o ar que me sustenta. Te olhando de passagem trilhando sua estrada, me perco em sua imagem tão linda, inspirada. Moça do sorriso lindo, por que me sinto assim? Quando te vejo sorrindo o céu se abre pra mim. Cícero Alvernaz (autor), 18-05-2014.