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Mostrando postagens de agosto 24, 2014
A ESPERANÇA A esperança brilha nos olhos De quem ama a vida E tem motivos para sorrir. A esperança sorri e chora conosco E nos faz sentir mais fortes E mais livres. É bom olhar em volta E me sentir mais seguro E poder caminhar ou correr Como uma criança. A esperança nos faculta tudo isto E nos devolve o sorriso E a vontade de viver. Somos dependentes deste sentimento Que está presente em todos os momentos. A esperança canta conosco a cada manhã Aquela canção que cantamos sempre E ensinamos a todos os circunstantes. Somos flor e passarinho, Somos fonte de carinho E esperamos com alegria O correr do dia E o lindo entardecer. A esperança é o nosso alimento, E com ela podemos alimentar Aqueles que não têm forças E têm dificuldades para caminhar. A vida se resume numa só palavra – Uma palavra que a tudo alcança. A vida se resume na palavra ESPERANÇA. Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana
AUTOR E OBRA Eu me chamo Cícero Alvernaz, nasci há muito tempo bem longe daqui, na zona rural de um Município onde há muitas montanhas, cachoeiras, passarinhos e onde até hoje se planta muito café. Quem não gosta de café? Mas o que eu mais gostava era de borboletas, passarinhos, flores e correr a vontade pelo espaço sem fim do meu quintal, meu mundo particular onde sonhei os primeiros sonhos e me deparei com as primeiras “realidades”. O convívio com a natureza e depois com os livros levou-me a iniciar os primeiros versos que, na verdade, surgiram espontâneos como a água que desce sem queixa e sem esforço. O olhar observador, o prazer de ter e contemplar nuances da natureza sempre exuberante e viva levaram-me a desejar uma proximidade maior com o belo, com o divino. A gente, de repente, sem querer acaba se enturmando e fazendo inúmeros amigos que cantam pra nós e iluminam a nossa estrada. Grilos, pirilampos, passarinhos, borboletas, animaizinhos que pululam pelos campos brincando
Alguém me perguntou como é o processo de criação.Parece uma explicação simples, mas não é. O processo de criação é algo subjetivo, pois independe de nossa vontade e inteligência, é intuitivo e muitas vezes inexplicável. Podemos criar de repente ou ficar longo tempo esperando o momento para podermos finalmente produzir algo. Não há hora nem dia para se fazer poesia, pode ser na tristeza ou na alegria, ou em momentos isolados de forma arredia. Não há como explicar este processo que emerge de repente e aparece pela frente e nos conduz pela mão em nome da inspiração. Só quem já viveu isto sabe como é. É um misto de amor, carinho, melancolia e fé. Cícero Alvernaz (autor 29-08-2014.
QUANDO A ALMA CHORA Quando a alma chora muita gente ignora, não vê e não sente. O soluço preso, as lágrimas contidas, são marcas de uma vida de quem muito viveu e muito sofreu. Quando a alma geme e o corpo treme, muita gente ignora. É triste o momento quando aflora o sofrimento na alma que chora quando o sofrimento aflora. O homem fica sozinho sem amor e sem carinho e ninguém o vê. Fica ausente da mulher a quem ele tanto quer, sua alma chora e muita gente o ignora. Cícero Alvernaz (autor) 28-04-2014.
NÃO ESPERE... Não espere a chegada da noite Para acender a chama do amor, Não espere chegar o frio Para comprar o teu cobertor. Não espere ficar doente Para o médico enfim procurar, Não espere chegar a poesia Para viver, sorrir e amar. Não espere a chuva cair Para recolher a roupa do varal, Não espere a vida passar Para escolher entre o bem e o mal. Não espere a criança crescer Para levá-la sorrindo ao parquinho, Não espere um presente ganhar Para abraçar e fazer um carinho. Não espere a estrela brilhar Para olhar à noite o céu, Não espere alguém te pedir Para ser um amigo fiel. Não espere envelhecer Para os sonhos de amor recordar, Não espere, enfim, pois não sabes Se amanhã irás acordar. Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras) Mogi Guaçu, 14-02-2008.