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Mostrando postagens de maio 1, 2016
FÃ Bom dia, boa tarde, Até amanhã... Me despeço assim De mais uma fã. Mas ela insiste E pergunta: já vai? Eu volto de novo, Pois ela me atrai. Não consigo sair Do meu face book Muito embora o dever Me mande e cutuque. Continuo teclando Sem muita vontade, Pois a fã me segura, Me obriga, me invade... E acabo gostando Desse jogo que atrai, Mas depois me despeço E ela diz: já vai? O relógio me chama Com o seu tic tac, Já estou atrasado, Vou ter um ataque! Boa tarde, boa noite, Até amanhã... Me despeço e vou Pensando na fã. Cícero Alvernaz (Autor) Mogi Guaçu, 28-06-2013.
VER PARA CRER OU CRER PARA VER? Muita gente diz: é preciso ver para crer. Mas o correto é: crer para depois ver. A crença antecede a visão. Isto é fé. Mas, ver para crer é mais cômodo, mais lógico. Jesus disse: "Bem-aventurados aqueles que não viram e creram". Eu sei que é difícil, aos olhos humanos, crer para ver. Mas este é um princípio bíblico. A fé é a visão espiritual, o tato espiritual e não depende da vista, pois se assim fosse não seria fé. A fé pressupõe uma crença d e que algo existe, mesmo não sendo visível e palpável. Por outro lado, tem gente que não crê nem vendo, imagina se vai crer sem ver? A incredulidade é uma realidade, é inerente ao ser humano, por isto muitas religiões usam "coisas visíveis" para despertar a fé das pessoas. Usam imagens de "santos" e outros objetos para que a pessoa possa crer vendo. Mas o crente não precisa ver para crer, pois sua fé não depende do que vê, mas do que sente. O crente vê pelos olhos da fé e esta é a
DONA Dona dos meus sonhos, dona dos meus versos, dona dos meus dias, dos meus momentos diversos. Dona dos meus contos, dona da minha poesia, dona da minha noite, dona do meu dia. Dona dos meus livros, da minha sabedoria, dona dos meus abraços, dona da minha alegria. Dona dos meus caprichos, da minha ansiedade, dona do meu passado, motivo da minha saudade. Dona dos meus atalhos, dona do meu caminho, sempre me ajuda a viver e nunca me deixa sozinho. Cícero Alvernaz (autor) 04-05-2016.
CAIXA DE SAPATOS Uma caixa de sapatos vazia jogada num canto da casa, depois é jogada no quintal e por fim vai pra lixeira. Já esteve em alguma prateleira, já abrigou um lindo par de sapatos que foi desejado por muitos... Tem sua história de vida, já foi amada e querida, hoje, porém, é só uma caixa num canto abandonada, prestes a ser levada e jogada sobre um muro, e deixada num monturo se transformando em lixo, algo triste, sem valor... Uma caixa de sapatos vazia, já teve sua glória, seu dia, sua utilidade, seu momento, hoje, porém, é só lamento, só tristeza e desamor. Na vida nós somos assim, com exemplos e lições: hoje, cheios de orgulho, amanhã, talvez entulho, com muitas reclamações. Cícero Alvernaz (autor) 03-05-2016.
Se eu guardei é porque valeu a pena. Se eu me lembrei é porque marcou o momento. Se eu me lembro ainda é porque ficou gravado. Se eu procuro é porque sinto falta.  Se eu desejo é porque me faz bem.  Se eu peço é porque eu quero de novo. Se eu imploro é porque necessito urgentemente. Se eu me lembro e te busco é porque te amo. Se eu te amo é porque a vida pulsa em mim e o amor insiste em seu afã. Te quero ontem, hoje, amanhã. 03-05-2016. Cícero Alvernaz (autor)
MALEDICÊNCIA Não fale assim de mim, na verdade, você não me conhece. Se você me conhecesse não falava, me entendia e em mim acreditava, e veria que ninguém merece. Você fala e até afirma o que diz, como se soubesse de tudo. Se você não me conhece e esses comentários você tece é porque és louco e papudo. Primeiro a gente tem que conhecer para depois então falar. Você não conhece a minha vida, não acompanha meus passos, minha lida, então não deveria se manifestar. Não fale assim de mim, tenha um pouco de decência. O peixe morre pela boca e eu já vi muita gente louca pagar por sua maledicência. Cícero Alvernaz (autor) 02-05-2016.
APAIXONADO Você passou e fingiu que não me viu, mas eu sei que você viu e desejou. Eu fingi que não te vi, nem percebi, mas eu te vi e meu coração acelerou. Tantas nuances e tantos desejos... A gente brincou de se amar. Os olhares discretos se olharam e eu me perdi na luz do seu olhar. Fiquei confuso de tanto querer, fiquei perdido vagando sem destino. Você passou e fingiu que não me viu, mas eu te vi e te amei como um menino. Você voltou e me encontrou assim: cabisbaixo, pensativo, ensimesmado. Novamente eu te olhei, você me olhou, um sorriso se abriu, senti-me apaixonado. Cícero Alvernaz (autor) 01-05-2016.