Postagens

Mostrando postagens de agosto 7, 2016
MEUS OLHOS Meus olhos se abrem e fecham, ficam tristes, alegres, cansados, meus olhos veem e sofrem, meus olhos sorriem e choram meus olhos ficam desanimados. Eles percebem, se alteiam, se abrem depressa, se negam. Meus olhos desejam, esperam, e pairam perdidos, tristonhos, depois eles fecham, se entregam. Meus olhos procuram e encontram, caminham e abrem caminhos... Me alertam enquanto eu caminho, me mostram buracos, espinhos, eles são meus amiguinhos. Na estrada me levam seguro, me mostram, dirigem meus pés. Meus olhos me livram do mal, me indicam a senda melhor, me livram de todo revés. Cícero Alvernaz (autor) 13-08-2016.
O Senador Magno Malta (PR/ES) me encanta com os seus discursos corajosos proferidos na tribuna do Senado. Uma voz forte, firme e direta mostra, denuncia e aponta os erros, porém, sem deixar de mostrar o caminho para a correção dos mesmos. Todos fomos enganados, até eu que passei grande parte da minha vida denunciando, criticando e apontando a mentira e a falácia de um partido que nunca se preocupou realmente com a realidade do País. Magno Malta, qual arauto, apregoa, mostra e condena os erros que começaram lá atrás, travestidos de bondade, pintados de cores diversas, mas direcionados para algo que hoje vemos na realidade de um País semi destruído. Felizmente, ainda existem pessoas corajosas e destemidas que enfrentam os algozes e acreditam que "dias melhores virão". (11-08-2016)
HOMENAGEM AOS PAIS Olhar distante, às vezes cabisbaixo, Voltado para a realidade Nem sempre feliz e agradável. Quantos sonhos e desilusões ao longo do tempo! Quantos percalços, perdas, decepções... Mas sempre a mesma determinação, o mesmo amor, A mesma confiança de que amanhã Tudo será diferente. Âncora e sustento na hora da tempestade. Não há canção mais linda ou poema mais tocante Do que a presença paterna ao lado do filho No momento da dor e do desespero. O pai é forte, determinado e sabe lidar com as adversidades. O pai nunca desanima, mas enfrenta com denodo Todas as dificuldades. Responsável, trabalhador, Sempre ocupado e preocupado com o bem-estar dos filhos Que são sua herança e bênção, Frutos do amor e do querer, sonho esperado, acalentado E finalmente realizado. O filho pede, o pai atende, mesmo quando parece impossível. Os dias passam, a vida se esvai, Mas o pai continua inabalável na sua disposição De fazer o melhor em favor dos filhos. A sua mão é o bordão que or
EU NÃO POSSO ME SOLTAR Eu não posso me soltar e nem posso me deixar. Vivo preso a mim, assim bem apegado, vivo assim, pois estou bem amarrado. Eu não posso me soltar senão eu caio e até me desintegro, por isto vivo assim e não me entrego, Pela vida vou marcando o meu passo, vou em busca de um sorriso, de um abraço. Mas a vida muitas vezes não entende e a gente então discute e se ofende. Eu não posso me soltar e não posso sequer me deixar. Vivo assim e às vezes me acovardo, um poeta sem poesia e sem sonho. Vivo preso e não tenho opção pela vida eu caminho mui tristonho. Eu não posso me soltar: estou preso e não posso me deixar. Cícero Alvernaz (autor) 08-08-2016.
A PRIMEIRA VEZ A primeira vez, a vez primeira, é sempre a primeira vez. Depois vem as outras vezes, vem a segunda e a terceira vez. A primeira vez é mágica, é lúdica, é linda. Na primeira vez é tudo novidade, foi assim e eu me lembro ainda. A primeira vez é verso, é canto, é encanto, é poesia. É flor que nasce e perfuma tudo, é vida que sorrindo se inicia... A primeira vez é a que fica, como se fosse a primeira impressão. A primeira vez a gente nunca esquece, a primeira vez palpita o coração. Cícero Alvernaz (autor) 07-08-2016.
BRINCANDO DE AMAR A flor mais bonita te dei tentando assim me aproximar. Sem jeito, com medo, de amor lhe falei, estava brincando de amar. Seus olhos pequenos eu vi, tão lindos a me fixar. A sua presença tão perto senti, estava brincando de amar. Seus lábios sorriram pra mim tentando algo falar. Me vi envolvido, perdido assim, estava brincando de amar. Seu corpo tão lindo ali querendo se aproximar. A sua presença tão perto senti, estava brincando de amar. A flor mais bonita te dei, e assim consegui lhe falar: "Te quero pra mim, eu sempre te amei, na vida vou sempre te amar". Cícero Alvernaz (autor), 1988.