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Mostrando postagens de março 29, 2015
CICLOS DA VIDA O dia tem vinte e quatro horas entre manhã, tarde e noite. São três períodos distintos, mas unidos entre si. De manhã eu me levanto, me lavo e me apronto e depois vou trabalhar. Eu trabalho até à tarde, às vezes sem descansar. Chegando em casa cansado tomo banho e troco a roupa, e depois de algum tempo vou pro quarto descansar. Passa a noite, vem o dia, nova luta se inicia. O dia tem vinte e quatro horas entre manhã, tarde e noite. São estes os ciclos da vida tão linda e tão querida. Cícero Alvernaz, 02-04-2015.
MINHA PRIMEIRA VIAGEM DE TREM Até hoje sou apaixonado por viagens de trem. Não falo de metrô nem de trem metropolitano. Me refiro a trens daqueles que passam em lugares estranhos, românticos e paradisíacos. Meu pai foi o ator principal neste enredo. Ele me levou a Manhuaçu para juntos irmos de trem até a vizinha cidade de Manhumirim. Eu não queria embarcar no trem, fiquei com medo quando vi aquela máquina soltando fumaça e aqueles vagões aparentemente soltos. Porém, o que me marcou mais foi o apito. Com jeito o meu pai conseguiu me convencer a entrar no trem. E quando ele saiu, devagar e sacolejando, eu comecei a gostar da ideia e nunca me esqueci daquela aventura. Depois eu ficava pedindo ao meu pai para viajarmos de novo. Até hoje agradeço ao meu pai pela insistência em me colocar naquele trem da EFVM (Estrada de Ferro Vitória Minas) que não existe mais. Cícero Alvernaz, 01-04-2015.
PATACOADAS. Algumas coisas, para muita gente, podem soar como simples patacoadas, algo sem jeito, sem sentido e sem noção. Gosto disto, gosto de ouvir e às vezes também falar coisas desse tipo. Na linguagem, tudo é possível. Tem gente que usa até palavrões para se comunicar e fazendo assim poluem o ar com palavras de baixo calão. Este costume é herdado muitas vezes dos pais ou dos colegas de escola e se perpetua por toda a vida. É, sem dúvida, um mal costume. Mas falar, inventar palavras, frases, criar é muito inteligente e agradável de se ouvir. Há pessoas que conseguem criar e recriar, escrevendo ou falando e dão um autêntico show com a sua arte. Este universo é muito extenso e pode ser explorado à larga, tanto na fala quanto na escrita, mesmo que soe para muitas pessoas como simples patacoadas, ou palavras sem nenhum sentido. 31-03-2015. Cícero Alvernaz
PORTEIRA Por onde passa a boiada e também o boiadeiro, no caminho, na estrada, também passa o cavaleiro. Porteira sempre fechada encostada no mourão, bate até de madrugada como bate o coração. A mais famosa porteira é aquela do menino que viu a cena inteira pertinho de Ouro Fino. A porteira é pesada, é difícil de abrir. Por ela passa a boiada pelo caminho a seguir. Na vida tem muitas porteiras que se abrem bem à frente, tem morenas bem faceiras que mexem muito com a gente. Cícero Alvernaz, 29-03-2015.