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Mostrando postagens de novembro 25, 2007

UM OLHAR

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Tem poder e tem magia, Às vezes nos faz tremer. Tem carinho, tem poesia, Sensualidade, prazer... Tem calor, suavidade, E nos deixa a pensar. Tem carinho, tem bondade, Ninguém resiste um olhar! Tem sonho e tem afeto, Tem beleza e tem poder - E me deixa inquieto Com vontade de dizer... Tantas palavras ao vento Que ninguém pode ouvir, Mas espero um momento E fico a refletir... Depois me vejo sozinho E me ponho a pensar: Como explicar o carinho Que existe num olhar?

PROTESTO

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Mais uma vez Ficamos com cara de bobo, Ficamos paralisados Com esse resultado Que se viu no Senado. O Brasil se vestiu de luto Nesta manhã Com a absolvição do Renan Lá no Congresso. E com cara de pamonha Assistimos mais essa vergonha Que se deu naquele processo. Aqueles senadores Tão importantes senhores, Mas, na verdade, impostores, A sua honra mancharam... O Brasil se entristeceu, “Esta pancada doeu!”- Nossa bandeira sujaram. Agora eu pergunto a você: Falar mais o que?

FLOR

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Uma flor Pode ser apenas uma flor. Algo sem muita importância Que despetalamos na infância: “Bem-me-quer, mal-me-quer,” “Bem-me-quer, mal-me-quer...” Depois jogamos fora E pisamos por cima Num gesto infantil – Ingênua brincadeira. Uma flor... Apenas uma flor! Flor de vida tão breve Que se vai ao vento Tão leve... Metáfora da vida E dos sonhos, Brinquedo e presente Tão risonho! Apenas uma flor. Quanta beleza há em ti E quanta luz, quanta poesia... Flor que rima com amor, Mas tem espinhos – Causa dor... Dualismo que não entendo, Mas me rendo. És soberana e forte E até depois da morte estás presente Na vida da gente.

CATA-VENTO

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A asa do vento passou um momento E meu cata-vento girou sem parar. Seguiu a contento meu doce invento Brincando no vento assim a girar. É tanto o vento que eu não agüento, Mas meu cata-vento não quer descansar. Na dança do vento o meu pensamento Se faz cata-vento feliz a girar. A força do vento é seu alimento E meu cata-vento se põe a brincar. Porém se o vento parar um momento O meu cata-vento também vai parar. Foto: Alf Ribeiro

AS DUAS FACES DO PERDÃO

Dizem que perdão foi feito para pedir. Revirando os “guardados” da minha mente fiquei pensando e me perguntando: o que é mais difícil, pedir perdão ou perdoar? A dúvida persiste em machucar a minha mente nesta tarde quente de setembro... Muita gente diz: eu perdôo, mas não esqueço. Isto não é perdão! O que não for completo, definitivo não merece esse nome sagrado. Afinal, este assunto não aceita meio termo. Que dúvida, que labirinto de idéias, indecisões, lutas e reflexões! Jesus, o Mestre por excelência, certa vez ensinou que devemos perdoar até setenta vezes sete. (Mateus l8 vers. 15 a 22). Isto dá quase 500 vezes! É preciso ser muito especial, eu diria genial para conseguir tal proeza. Mas é perdoando que se é perdoado... E de novo ficamos sem entender, pois muitos querem ser perdoados, mas não querem perdoar. O que fazer? Talvez seja melhor esquecer (como se isto fosse possível) e pensar em outra coisa, digamos, mais amena. A pergunta insiste em martelar a nossa mente: o que é mais