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Mostrando postagens de março 8, 2015
PRESSA Na pressa esqueci meu coração, também os meus sapatos, minha mente... Saí quase sem roupa, sem relógio, perdido, esquecido, de repente. Deixei tudo pra trás, ou quase tudo, levei comigo apenas a saudade. Guardei os meus momentos na lembrança e fui me abrigar noutra cidade. Na pressa nem sequer me despedi de alguém que é para mim especial. Depois eu me lembrei, já era tarde, não dava pra voltar, senti-me mal. E hoje conto as horas pra voltar, rever os meus amigos e o meu povo. Recomeçar a vida novamente, de novo ser feliz, feliz de novo. Cícero Alvernaz, 14-03-2015.
RAZÃO DE MINHA VIDA Você é de noite a minha estrela, É a carícia da brisa vespertina, Você é o riso espontâneo, É mulher, é musa, é divina. Você é a música ao longe Que vem em ondas trazendo inspiração; Você é a luz, a liberdade Que inunda de paz meu coração. Você é a festa esperada, É a alma feliz agradecida... Você é o tudo do meu nada, Você é a razão de minha vida! Você é a lágrima sincera Que corre com grande sentimento; Você é a rosa mais formosa Enfeitando o jardim do pensamento. Você é enfim a poesia, O encanto, a ternura, o calor... É um anjo que enfeita o meu caminho E ainda hoje me oferece muito amor! Cícero Alvernaz 1°/05/1985
VENTO AMIGO Vou pedir ao vento amigo que te fale E te diga que estou só e mui tristonho, Eu não sei por onde andas nesta hora Mas eu sei que estás comigo nos meus sonhos. Vou pedir ao vento amigo que te fale E te explique meus momentos, minha dor, Meu desejo é ver de novo o teu sorriso E sentir mais uma vez o teu calor. Vou pedir ao vento amigo que te fale E te faça entender meu coração Porque ele sofre muito nesta hora E implora o teu amor e o teu perdão. Cícero Alvernaz (20-09-1986)
DESTINO Joga-se a vida, perde-se a vida, troca-se por nada. Vê-se que a vida - estrada tão comprida, não é valorizada. Perde-se o pão, perde a condução, tudo num momento. Nada tem valor, pois nem mesmo o amor vale o sentimento. Tudo se arrisca, tudo se confisca como num cassino. Joga-se a vida, perde-se a vida, culpa-se o destino. Cícero Alvernaz, 10-03-2015.