NO BANCO DE UMA PRAÇA

Sentado no banco de uma praça pode-se descansar e refletir, mas também pode-se paquerar ou simplesmente não fazer nada. Alguém pode nos ver e nos tomar por um vagabundo a mais e até por um suspeito em potencial. Mas lá estamos, sentados, indiferentes e inofensivos. Apenas estamos lá, pensando e olhando o vai e vem da praça, das pessoas contando as horas, passando o tempo ou olhando alguma coisa em especial. Uma pracinha é sempre algo que chama a atenção por sua beleza, atração e romantismo. Mas hoje pode também, ser um lugar perigoso com encontros suspeitos e indecorosos. Vivemos num mundo onde tudo é possível e tudo é permitido, pelo menos até que se prove o contrário. Todo mundo desconfia de todo mundo e ninguém confia, muitas vezes, nem na própria sombra.

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