A QUE PONTO CHEGAMOS!
Da forma como as coisas vão indo não vai demorar muitos anos e não haverá mais livros e não será preciso saber escrever corretamente bastando usar algum sinal para que a outra pessoa entenda o que se quer dizer. Já estamos chegando lá, corta-se as palavras e depois vão substitui-las por algum sinal. Tentei escrever em alguns grupos e não fui bem sucedido, não fui lido e nem levado a sério, era só piadas e brincadeiras. Grupos de poetas e escritores existem alguns, mas poucas pessoas fazem parte, quase ninguém se dispõe a ler. No Face uma foto tem, digamos, 50 curtidas, uma escrita qualquer tem duas ou três. Esta é a rede social e não a "rede intelectual". O que se lê hoje? Placa de rua, talvez, quando há interesse em ir a algum lugar, placa de carro, os ônibus agora tem números para facilitar os passageiros ou usuários. Jornal nas bancas estão acabando, os livros as traças estão devorando, Drummond no túmulo deve estar se revirando. Imagino como será daqui a alguns anos, nem haverá letras, só pequenos sinais, talvez números, ou algum desenho indicativo. Eu não verei isto porque, provavelmente, eu não estarei mais vivo. Terão escolas? Escolas para que? A população será uma enorme multidão de analfabetos, aliás, já é.
(27-12-2019)
Da forma como as coisas vão indo não vai demorar muitos anos e não haverá mais livros e não será preciso saber escrever corretamente bastando usar algum sinal para que a outra pessoa entenda o que se quer dizer. Já estamos chegando lá, corta-se as palavras e depois vão substitui-las por algum sinal. Tentei escrever em alguns grupos e não fui bem sucedido, não fui lido e nem levado a sério, era só piadas e brincadeiras. Grupos de poetas e escritores existem alguns, mas poucas pessoas fazem parte, quase ninguém se dispõe a ler. No Face uma foto tem, digamos, 50 curtidas, uma escrita qualquer tem duas ou três. Esta é a rede social e não a "rede intelectual". O que se lê hoje? Placa de rua, talvez, quando há interesse em ir a algum lugar, placa de carro, os ônibus agora tem números para facilitar os passageiros ou usuários. Jornal nas bancas estão acabando, os livros as traças estão devorando, Drummond no túmulo deve estar se revirando. Imagino como será daqui a alguns anos, nem haverá letras, só pequenos sinais, talvez números, ou algum desenho indicativo. Eu não verei isto porque, provavelmente, eu não estarei mais vivo. Terão escolas? Escolas para que? A população será uma enorme multidão de analfabetos, aliás, já é.
(27-12-2019)
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