DESORDENADO
Meio desordenado,
com cara de magoado
como se algo lhe fora negado,
todo assim desajeitado
caminha ele cansado,
mas ninguém sabe ao certo
nem conhece o seu estado.
No tempo, no espaço perdido,
como um animal ferido,
caminhando esquecido,
ei-lo assim sem sentido.
Tentei perguntar o motivo
de ele estar tão esquivo,
mas nada foi dito ou ouvido.
Deixei pra, lá por enquanto,
"cada um chora o seu tanto",
deve ser coisa qualquer.
Pensei, mas não me contive,
a gente sofre e vive,
mas uma ideia eu tive:
"nesta coisa tem mulher".
Cícero Alvernaz, (autor) 03-03-2016.

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