AMOR, ESTRANHO AMOR
Amor, estranho amor, que ás vezes aparece
ferindo-me no peito assim tão de repente.
Amor inesperado que quase me enlouquece
e faz-me tão tristonho e faz-me tão contente...
Amor, estranho amor, em formas variadas,
em cores matizadas, em sons tão envolventes.
Perfume mais suave ao longo das estradas,
impregnando tudo assim suavemente...
Amor que me sugere ás vezes mil loucuras,
me leva em seus braços e faz-me suspirar...
Me prende e me vence com suas armaduras
fazendo-me sorrir, fazendo-me chorar...
Amor, estranho amor, agreste, invencível,
que vem tão de repente ferindo-me no peito.
Amor desordenado, amor tão insensível,
que vem sem avisar impondo-me seu jeito.
Cícero Alvernaz (autor) 

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