QUANDO SE AMA

Quando se ama se vive contente,
Ama-se a vida de forma natural e convincente.
Ama-se a liberdade de poder se expressar
E o sagrado direito de ir e voltar
E de poder sorrir quando quiser,
Ou mesmo chorar quando sentir vontade.
Quando se ama, não se ama apenas, simplesmente:
Ama-se a vida, o sonho, o momento calmamente,
Ama-se o rio, a plantinha, o orvalho, a semente...
O amor não está restrito ao tempo, à razão,
Não tão pouco se sujeita ao instante de emoção,
Mas se faz e se eterniza ao pulsar do coração.
Quando se ama não se prende a etiquetas,
Ama-se o vento, a chuva, o sol, as borboletas,
Ama-se a si mesmo e a quem se vê por perto,
Seja na rua, na cidade ou num deserto.
O amor não admite dúvidas, ou medo,
E muitas vezes não se mistura, pois prefere o segredo.
Cícero Alvernaz (autor) 10 de outubro de 2010.

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