MIRAGEM
Numa praia deserta, numa hora incerta,
em um dia qualquer.
Uma cena eu vi, uma voz eu ouvi,
de uma linda mulher.
em um dia qualquer.
Uma cena eu vi, uma voz eu ouvi,
de uma linda mulher.
Como numa visão pude ver um clarão
que de longe surgia.
Assustado com tudo me quedei quase mudo,
pois de nada sabia.
que de longe surgia.
Assustado com tudo me quedei quase mudo,
pois de nada sabia.
Um momento medonho (pesadelo ou sonho?)
contemplei a miragem.
Ela vinha andando, pouco a pouco chegando...
eu não tive coragem.
contemplei a miragem.
Ela vinha andando, pouco a pouco chegando...
eu não tive coragem.
Eu não pude fita-la, nem ao menos olha-la,
quando se aproximava...
Numa praia deserta, numa hora incerta,
eu sorria e chorava.
quando se aproximava...
Numa praia deserta, numa hora incerta,
eu sorria e chorava.
De repente, porém, eu não vi mais ninguém,
e não pude entender.
Na praia o mar descansava,
um barquinho além deslizava,
finalmente eu pude entender.
e não pude entender.
Na praia o mar descansava,
um barquinho além deslizava,
finalmente eu pude entender.
Foi tudo apenas um sonho,
pelo menos é o que suponho,
pois o tempo depressa passou.
Como a onda agitada na praia
quando chega cansada e desmaia,
a mulher seu caminho tomou.
pelo menos é o que suponho,
pois o tempo depressa passou.
Como a onda agitada na praia
quando chega cansada e desmaia,
a mulher seu caminho tomou.
Cícero Alvernaz (autor), 14-10-2011.
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