CANTO DE IMPROVISO
Viola, prazer que se dá,
ao som das histórias que ouvi,
remanso de águas e sonhos
no dia em que triste eu parti.
ao som das histórias que ouvi,
remanso de águas e sonhos
no dia em que triste eu parti.
Sereno regato que desce
batendo nas pedras que o ferem,
poesia que soa distante,
pessoas que muito se querem.
batendo nas pedras que o ferem,
poesia que soa distante,
pessoas que muito se querem.
Morena que desce no morro
e faz os meus olhos brilhar,
no ritmo lento da tarde
eu quero te ver e beijar.
e faz os meus olhos brilhar,
no ritmo lento da tarde
eu quero te ver e beijar.
Viola na noite que desce
e enche o ar com seu canto,
cobrindo o espaço noturno
se estende além qual um manto.
e enche o ar com seu canto,
cobrindo o espaço noturno
se estende além qual um manto.
De longe se ouve cantigas
que enchem o meu coração,
e tudo se faz poesia
nas noites além do sertão.
que enchem o meu coração,
e tudo se faz poesia
nas noites além do sertão.
Cícero Alvernaz (autor), 28-09-2008.
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