LINDA HISTÓRIA
A casa ficava na beira da estrada, aquela estrada movimentada onde passavam caminhões carregados, vindo ou indo para o Nordeste, ou indo em direção ao Sul, ao Sudeste, ao Centro Oeste, "cabra da peste" transportando a riqueza produzida pela mãe natureza, ou pela extração, ou pela fundição no caminhão que rodava e cantava pelo asfalto quente que queimava tudo e fazia o ar cheirar a borracha queimada naquela estrada que seguia chamada Rio-Bahia. A casa ficava ao lado da estrada e ali a gente morava por amor e de favor, pois o dono era muito amigo de meu pai. Tempos passados, anos arrastados na poeira do tempo, no olhar distante de um adolescente que era eu. Aquela casa foi testemunha da alegria e do sofrimento, do carinho e da presença do vento que deitava o mato e entrava em nosso aposento. Me lembro bem que ali escrevi alguma poesia, ali chorei de noite e de dia, mas também sorria e me alegrava quando o meu querido pai chegava da rua ou da roça e trazia o carinho e o seu sorriso, a sua alegria por rever os seus filhos. A gente era humilde, mas era humano e obedecia ao nosso pai. A casa não está lá mais, mas lá está a minha memória que guarda esta linda história. (30-01-2020)
A casa ficava na beira da estrada, aquela estrada movimentada onde passavam caminhões carregados, vindo ou indo para o Nordeste, ou indo em direção ao Sul, ao Sudeste, ao Centro Oeste, "cabra da peste" transportando a riqueza produzida pela mãe natureza, ou pela extração, ou pela fundição no caminhão que rodava e cantava pelo asfalto quente que queimava tudo e fazia o ar cheirar a borracha queimada naquela estrada que seguia chamada Rio-Bahia. A casa ficava ao lado da estrada e ali a gente morava por amor e de favor, pois o dono era muito amigo de meu pai. Tempos passados, anos arrastados na poeira do tempo, no olhar distante de um adolescente que era eu. Aquela casa foi testemunha da alegria e do sofrimento, do carinho e da presença do vento que deitava o mato e entrava em nosso aposento. Me lembro bem que ali escrevi alguma poesia, ali chorei de noite e de dia, mas também sorria e me alegrava quando o meu querido pai chegava da rua ou da roça e trazia o carinho e o seu sorriso, a sua alegria por rever os seus filhos. A gente era humilde, mas era humano e obedecia ao nosso pai. A casa não está lá mais, mas lá está a minha memória que guarda esta linda história. (30-01-2020)
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