O AMOR
O amor tem suas tretas, suas facetas
e faz caretas como quem bebeu alguma coisa amarga.
O amor não me larga, mas eu sei que ele não gosta de mim.
Eu sei que isto é capricho dele.
O amor é estranho,
mastiga estanho, mas não o engole.
O amor não confessa, nem que o esfole
e o jogue contra a parede.
O amor é caprichoso e maltrata
o ser amoroso dependente dele.
O amor não é brincadeira, mas ele gosta
de brincar de esconde-esconde
e vai até onde o nosso limite aguentar.
O amor sabe amar, mas às vezes põe à prova o ser amado.
O amor belisca, machuca, depois beija a nuca
e faz um carinho diferente.
O amor está na gente, mas a gente
nem sempre compreende,
nem entende esse estranho
sentimento chamado amor.
Cícero Alvernaz (autor) 03-03-2018.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL