OCASO
Depois o céu se toldou.
Nenhuma estrela ou lua,
nenhuma criatura vestida ou nua
ocupou aquele espaço imenso.
Tudo se escureceu qual breu
e o dia de repente anoiteceu.
O céu se toldou, escuro ficou
de uma forma assustadora.
A vida se procurou
pelos caminhos da noite,
mas se perdeu em meio a bruma,
em meio ao ocaso
que por acaso desceu.
O céu se escureceu,
nenhuma estrela ou lua,
nenhuma criatura vestida ou nua
ocupou aquele espaço imenso.
Então pensei: o mundo se acabou.
Mas senti meu coração bater
e essa batida me reanimou.
(25-02-2018) Cícero Alvernaz (autor)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL