CAPRICHOS DO AMOR
Ela não queria,
nem falar queria,
nem pensar queria,
nem imaginar ela queria,
simplesmente não queria.
Mas ele insistiu no seu palpite,
ultrapassou o seu limite,
prosseguiu no seu afã,
acreditou no amanhã,
declarou o seu amor
em prosa e verso,
lhe prometeu até o universo,
tanto que meio sem querer,
como se fosse uma aposta
ela ficou de lhe dar uma resposta.
Ela não queria,
nem falar queria,
nem pensar queria,
nem imaginar ela queria,
simplesmente não queria.
Mas ele insistiu no seu palpite,
ultrapassou o seu limite,
prosseguiu no seu afã,
acreditou no amanhã,
declarou o seu amor
em prosa e verso,
lhe prometeu até o universo,
tanto que meio sem querer,
como se fosse uma aposta
ela ficou de lhe dar uma resposta.
Ela não queria,
não queria, não queria,
mas depois de pensar
de ouvir e de analisar
admitiu que não seria tão ruim,
não seria princípio, nem fim.
E assim...
admitiu pelo menos conversar.
Marcaram, finalmente,
de se encontrar
numa tarde, quase noite,
tudo seria feito de repente,
o amor podia brotar finalmente
com seu modo, com seu jeito,
e aquecer o seu peito.
não queria, não queria,
mas depois de pensar
de ouvir e de analisar
admitiu que não seria tão ruim,
não seria princípio, nem fim.
E assim...
admitiu pelo menos conversar.
Marcaram, finalmente,
de se encontrar
numa tarde, quase noite,
tudo seria feito de repente,
o amor podia brotar finalmente
com seu modo, com seu jeito,
e aquecer o seu peito.
Mas tanto demorou a sua decisão,
que o seu amado, já cansado,
resolveu de antemão
que não queria mais,
que esperou demais...
E então sem duvidar
e sem pestanejar,
ele lhe disse: NÃO.
que o seu amado, já cansado,
resolveu de antemão
que não queria mais,
que esperou demais...
E então sem duvidar
e sem pestanejar,
ele lhe disse: NÃO.
Cícero Alvernaz (autor)
02-03-2018.
02-03-2018.
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