CICLO
Idas e vindas, sonhos e canções,
visões e entretenimento,
livros soltos na estante,
cadeiras esperando vazias,
tardes se despedindo dos dias,
velas se apagando ao vento,
pessoas se olhando num momento,
vontade de correr no campo,
poemas recitados ao entardecer,
desejos suspensos no ar,
flor ao vento leve a bailar,
tudo atípico, tudo cíclico,
tudo desmoronando,
tudo se olhando sem se ver,
tudo querendo sem querer:
A volta do filho que partiu,
a lembrança do sorriso que se abriu,
o abraço da mãe, o beijo do pai,
o carinho que do peito não sai.
Idas e vindas, sonhos e canções,
tanta saudade, tantas emoções,
é a vida, é o ciclo, é a volta,
é o sonho, o desejo, a revolta,
a vontade de falar o que não sabe,
a vontade de explodir e de se abrir,
mas o peito é pequeno e não cabe.
Idas e vindas, sonhos e canções,
visões e entretenimento,
livros soltos na estante,
cadeiras esperando vazias,
tardes se despedindo dos dias,
velas se apagando ao vento,
pessoas se olhando num momento,
vontade de correr no campo,
poemas recitados ao entardecer,
desejos suspensos no ar,
flor ao vento leve a bailar,
tudo atípico, tudo cíclico,
tudo desmoronando,
tudo se olhando sem se ver,
tudo querendo sem querer:
A volta do filho que partiu,
a lembrança do sorriso que se abriu,
o abraço da mãe, o beijo do pai,
o carinho que do peito não sai.
Idas e vindas, sonhos e canções,
tanta saudade, tantas emoções,
é a vida, é o ciclo, é a volta,
é o sonho, o desejo, a revolta,
a vontade de falar o que não sabe,
a vontade de explodir e de se abrir,
mas o peito é pequeno e não cabe.
Cícero Alvernaz (autor)
02-01-2018.
02-01-2018.
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