REMINISCÊNCIA
Desencavando o passado, histórias perdidas,
mas não esquecidas, enferrujadas pelo tempo
e sua ação destruidora, o homem durante a sua vida
persegue e ás vezes consegue algum sucesso
na sua busca pelas reminiscencias.
Ele para, assunta, imagina, puxa pela memória,
toma mais um copo de água e desata a sua mágoa,
lembranças de um tempo bom que,
na verdade, não era tão bom assim.
Tempo das vacas magras, de amarrar cachorro com linguiça,
tempo de segurar a calça com imbira,
de dividir o almoço com o amigo
para ambos não morrerem de fome.
Mas era um tempo de pureza,
quando não havia tanta safadeza como existe hoje.
Não havia bandidos e havia lei.
O cidadão tinha proteção,
não tinha ninguém nos seus calcanhares.
Tempo dos militares, disciplina e ordem,
ordem e progresso.
Mas a história chega até os nossos dias
e muda, transmuda e hoje é um "Deus nos acuda",
uma correria sem fim e sem conta para pagar as contas.
A água subiu, a força subiu e a inflação
daqui a pouco vai chegar a mil.
Mas é bom lembrar o passado,
recordar, brincar um pouco e agradecer a Deus
porque pelo menos tivemos infância e passado.
E hoje podemos, com as nossas carências,
lembrar de nossas reminiscências.
Cícero Alvernaz (autor) 21-01-2016.
Desencavando o passado, histórias perdidas,
mas não esquecidas, enferrujadas pelo tempo
e sua ação destruidora, o homem durante a sua vida
persegue e ás vezes consegue algum sucesso
na sua busca pelas reminiscencias.
Ele para, assunta, imagina, puxa pela memória,
toma mais um copo de água e desata a sua mágoa,
lembranças de um tempo bom que,
na verdade, não era tão bom assim.
Tempo das vacas magras, de amarrar cachorro com linguiça,
tempo de segurar a calça com imbira,
de dividir o almoço com o amigo
para ambos não morrerem de fome.
Mas era um tempo de pureza,
quando não havia tanta safadeza como existe hoje.
Não havia bandidos e havia lei.
O cidadão tinha proteção,
não tinha ninguém nos seus calcanhares.
Tempo dos militares, disciplina e ordem,
ordem e progresso.
Mas a história chega até os nossos dias
e muda, transmuda e hoje é um "Deus nos acuda",
uma correria sem fim e sem conta para pagar as contas.
A água subiu, a força subiu e a inflação
daqui a pouco vai chegar a mil.
Mas é bom lembrar o passado,
recordar, brincar um pouco e agradecer a Deus
porque pelo menos tivemos infância e passado.
E hoje podemos, com as nossas carências,
lembrar de nossas reminiscências.
Cícero Alvernaz (autor) 21-01-2016.
Comentários