O VENTO
O vento vem sibilando,
vem soprando pela estrada,
vem rugindo apressado,
acordando a quem dorme
com seu jeito assanhado.
Vem levantando poeira,
vem soprando sem parar,
inventando brincadeira
co'as crianças do lugar.
O vento se espalha à tarde,
faz o dia sentir medo,
sacode a roça de milho
e balança o arvoredo.
Com sua força de vento
faz tremer a natureza,
sopra tudo num momento,
apaga a vela acesa
e segue fazendo proeza.
Na tarde que já desmaia
muita gente não entende
e também não compreende.
A mulher segura a saia
e o homem se segura,
vento venta ventania,
misto de dor e alegria,
esse vento leva tudo,
só não leva a poesia.
Cícero Alvernaz (autor), 15-09-2015.
O vento vem sibilando,
vem soprando pela estrada,
vem rugindo apressado,
acordando a quem dorme
com seu jeito assanhado.
Vem levantando poeira,
vem soprando sem parar,
inventando brincadeira
co'as crianças do lugar.
O vento se espalha à tarde,
faz o dia sentir medo,
sacode a roça de milho
e balança o arvoredo.
Com sua força de vento
faz tremer a natureza,
sopra tudo num momento,
apaga a vela acesa
e segue fazendo proeza.
Na tarde que já desmaia
muita gente não entende
e também não compreende.
A mulher segura a saia
e o homem se segura,
vento venta ventania,
misto de dor e alegria,
esse vento leva tudo,
só não leva a poesia.
Cícero Alvernaz (autor), 15-09-2015.
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