MENESTREL
Eu canto, e este meu canto
é mensagem, acalanto,
que sobe até ao céu.
É a voz da poesia,
o cantar em pleno dia
vindo de algum menestrel.
é mensagem, acalanto,
que sobe até ao céu.
É a voz da poesia,
o cantar em pleno dia
vindo de algum menestrel.
Eu olho e não te vejo,
sinto amor, sinto desejo,
nos meus versos sob o véu.
É a voz de um passarinho
a procurar o seu ninho,
é a voz de um menestrel.
sinto amor, sinto desejo,
nos meus versos sob o véu.
É a voz de um passarinho
a procurar o seu ninho,
é a voz de um menestrel.
Minha rima não é rica,
mas este é o som que fica
vagando longe ao leu.
É a voz que se dissolve
e cantar enfim resolve
como um velho menestrel.
mas este é o som que fica
vagando longe ao leu.
É a voz que se dissolve
e cantar enfim resolve
como um velho menestrel.
Eu canto e não me espanto,
nem me escondo sob um manto
enrolado num papel.
Eu me mostro pelas praças,
canto amor, canto as desgraças,
sou um simples menestrel.
nem me escondo sob um manto
enrolado num papel.
Eu me mostro pelas praças,
canto amor, canto as desgraças,
sou um simples menestrel.
Cícero Alvernaz (autor), 19-09-2015.
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