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CRISE ANUNCIADA Uma crise anunciada com data marcada, pronta para ser deflagrada nos quatro cantos do País. Uma situação que vinha se arrastando há muito tempo e só agora foi pressentida e sentida realmente. Há coisas que acontecem de repente, há outras, entretanto, que podem ser vistas, sentidas e serem evitadas. Mas em política isto raramente acontece, pois os políticos preferem fazer vista grossa e ouvidos moucos para o que está acontecendo ao redor.
Tudo vai se mostrando, se aclarando, deixando antever o que vai acontecer. Gastos além da conta, política social mal organizada e mal realizada, assistencialismo desenfreado, ajuda a outros países sem cuidado e sem uma consciência das consequências, aumento de ministérios (cabides de emprego) má administração, corrupção, fazer política e demagogia, autorizar aumento de salários ou subsídios a políticos e ministros, fazer vista grossa para a corrupção, não levar em conta os alertas da imprensa, ignorar a crise, como disse Lula, chamando-a de "marolinha". Tudo isto junto e somado gera um grande volume que aumenta cada dia mais e depois não dá mais para administrar.
Este é o jeito PT de governar. Sempre foi assim e nos últimos anos só piorou. A presidente (a) fez um péssimo primeiro mandato, permitiu uma Copa do Mundo superfaturada onde se gastou mais de 30 bilhões que hoje, em grande parte, viraram lixo e daí pra cá só deu cabeçada e pedaladas. Não podia dar em outra coisa. O que está acontecendo é simplesmente uma crise anunciada que chegou como uma tempestade com água e muito vento e agora ninguém consegue mais detê-la. Na verdade, ninguém mesmo. Nem governo, nem oposição, ninguém sabe o que fazer, ninguém tem a menor ideia do que poderá ser feito para tirar o Brasil deste buraco. Há muitos palpites nas redes sociais, inclusive, mas tudo depende do Congresso que está emperrado e tem a sua pauta cheia e travada como se fosse uma impressora que não vai pra frente e nem volta pra trás.
Isto, evidentemente, é ruim pra todo mundo, menos para os políticos, pois no meio de tão grande crise eles continuam aumentando os seus salários e as suas verbas como se estivessem em outro país. Eu não sei onde vai parar e nem sei se vai parar. Fico estarrecido quando vejo e leio pessoas defendendo este governo. Isto me lembra um técnico ou um presidente que defende um time que só está perdendo. Quando tomarem ciência da situação não haverá mais jeito, e o que será feito? Provavelmente, terá que dar um "choque de gestão", como ocorreu em Minas no governo Aécio Neves, que recuperou, em parte, a economia do Estado. Mas será que isto funciona para o Brasil?
Alguns sugerem que se deve cassar a presidente(a) e o vice presente e realizar uma nova eleição no prazo de 90 dias. Parece uma ideia razoável, mas primeiramente é preciso saber se esta nova eleição será feita com as urnas eletrônicas, que já demonstraram na última eleição para presidente que não são nem um pouco confiáveis quando alguém quer fraudá-las. Corre-se o risco de ter uma eleição espúria ou no mínimo suspeita. Enquanto nada se resolve, o País está neste compasso de espera, desgovernado, atolado numa crise sem precedentes com uma presidente que está próxima de chegar a zero por cento de aprovação.
Pobre Brasil! Quanta penúria, quanta descrença, quanta desconfiança depois de tudo que foi feito e agora parece que não tem mais jeito, mas tem! Alguém precisa passar uma borracha em tudo isto, convocar novas eleições e então começar literalmente do zero. Meu Deus, o que fizeram com o Brasil!
Cícero Alvernaz, 60 (Aposentado. Cidadão guaçuano e brasileiro) Mogi Guaçu, 15 de setembro de 2015.
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