POETA
Ilustre desconhecido,
mais desconhecido
do que ilustre.
Gente sem eira nem beira
procurando alguém que o queira,
mas não sabe onde está.
Um besta que não se apruma,
um alguém que não se arruma,
que vive atrás de rima
e de versos sem sentido,
passa o dia recolhido
andando pra baixo e pra cima.
É um homem sem futuro,
às vezes chora a toa,
tem uma cabeça que voa
e fala muito de amor.
É um homem diferente
que carrega a sua dor.
Cícero Alvernaz (13-06-2020)

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