FOBIA E POLITICAMENTE CORRETO
Fobia hoje é a palavra da moda, serve para tudo. Às vezes penso que só falta criarem um prato com esse nome. Com o advento do politicamente correto (que, diga-se de passagem, eu detesto), apareceram as palavrinhas e os gestos que se tornaram uma coqueluche nas redes sociais e afins. Hoje, quase tudo é considerado fobia (medo, ou aversão a alguma coisa), muitas vezes sem nenhum sentido ou lógica. O mais comum e mais falado hoje é a homofobia. É só a gente discordar de alguma coisa, ou ter uma opinião própria, que aparece automaticamente essa palavra mágica no ar para corrigir ou tolher o nosso direito de discordância de alguma coisa, ou de alguém. Somos patrulhados, ou censurados, diariamente. Eu sempre ouvi falar em claustrofobia (medo de lugares fechados) e algumas outras palavras, mas agora tem várias, tem até gordo fobia (aversão a gordos), só falta inventar "poeto fobia", que seria aversão a poetas. Esses dias eu pesquisei no Google e encontrei centenas de "fobias". Hoje, as pessoas tem que fingir ou disfarçar que gostam de tudo e sempre dizer: não tenho nada contra, para não serem tolhidas em suas opiniões e gostos. Isto diminui as pessoas, prejudica a criatividade e cria um mundinho separado onde só cabe aquilo que interessa à opinião pública, leia-se: politicamente correto. O mundo está ficando muito chato e quem é criativo tem que se adequar a esse mundinho criado e moldado para satisfazer algumas pessoas que se intitulam "politicamente corretas". Quando penso mais detidamente, percebo que essa onda está alcançando, ou já alcançou, até as igrejas. Muitos modismos que hoje são aceitos e até incentivados são frutos desta "novidade" que brotou e já se espalhou pelo mundo. Nas igrejas, com raras exceções, tudo é feito para agradar, massagear o ego das pessoas, em detrimento da Palavras de Deus. A ideia básica é agradar a todos, gregos e troianos, como se diz, mas acabam desagradando a muitos e, principalmente, a Deus. Hoje é preciso aplaudir as pessoas, recebe-las efusivamente e, descaradamente, afirmar que estão aplaudindo a Jesus. Não me lembro de nenhum artista com esse nome. Fazem uma salada indigesta, misturam fobia com politicamente correto, mais culto de louvor a Deus, que deveria predominar na vida da igreja. Não se trata apenas de uma crítica vazia, mas de uma constatação: é só observar a liturgia para ver e sentir esse comportamento. Acho que isto também se deve ao fato de haver muitas igrejas e muitas divisões nas igrejas. É preciso segurar a pessoa de alguma forma e nada melhor do que uma massagem no ego. E haja massagistas! Dentro desse contexto vem a fobia, que na verdade, é medo, horror a alguma coisa ou a alguém, exploram isto ao máximo, tentado assim agradar as pessoas em tela. Definitivamente, esse é o mundo em que vivemos e a igreja faz parte dele como um elo de ligação, com seus valores, pendores e, em muitos casos, com sua concordância e quase dependência, ou anuência total. A tendência é continuar e se incrementar ainda mais à medida que o tempo passa e a necessidade aumenta na relação mundo/igreja. Quando João escreveu: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há" claramente Deus o estava usando para alertar o que viria a acontecer cerca de dois mil anos após. E hoje vivemos imersos nesse jogo de "faz de conta" que tem dominado muitas igrejas, que, descaradamente, não só amam o mundo, mas alardeiam esse amor a cada dia mais. Dentro desse contexto, Deus a tudo vê e observa com os seus olhos de fogo. E nada está oculto aos seus olhos. E nada poderá engana-lo, ou persuadi-lo. Ele a tudo vê, prescruta, escuta, anota e sabe todas as coisas. Nada está oculto diante se seus olhos e ao seu tempo Ele julgará a todos com equidade. (18-01-2018)
Fobia hoje é a palavra da moda, serve para tudo. Às vezes penso que só falta criarem um prato com esse nome. Com o advento do politicamente correto (que, diga-se de passagem, eu detesto), apareceram as palavrinhas e os gestos que se tornaram uma coqueluche nas redes sociais e afins. Hoje, quase tudo é considerado fobia (medo, ou aversão a alguma coisa), muitas vezes sem nenhum sentido ou lógica. O mais comum e mais falado hoje é a homofobia. É só a gente discordar de alguma coisa, ou ter uma opinião própria, que aparece automaticamente essa palavra mágica no ar para corrigir ou tolher o nosso direito de discordância de alguma coisa, ou de alguém. Somos patrulhados, ou censurados, diariamente. Eu sempre ouvi falar em claustrofobia (medo de lugares fechados) e algumas outras palavras, mas agora tem várias, tem até gordo fobia (aversão a gordos), só falta inventar "poeto fobia", que seria aversão a poetas. Esses dias eu pesquisei no Google e encontrei centenas de "fobias". Hoje, as pessoas tem que fingir ou disfarçar que gostam de tudo e sempre dizer: não tenho nada contra, para não serem tolhidas em suas opiniões e gostos. Isto diminui as pessoas, prejudica a criatividade e cria um mundinho separado onde só cabe aquilo que interessa à opinião pública, leia-se: politicamente correto. O mundo está ficando muito chato e quem é criativo tem que se adequar a esse mundinho criado e moldado para satisfazer algumas pessoas que se intitulam "politicamente corretas". Quando penso mais detidamente, percebo que essa onda está alcançando, ou já alcançou, até as igrejas. Muitos modismos que hoje são aceitos e até incentivados são frutos desta "novidade" que brotou e já se espalhou pelo mundo. Nas igrejas, com raras exceções, tudo é feito para agradar, massagear o ego das pessoas, em detrimento da Palavras de Deus. A ideia básica é agradar a todos, gregos e troianos, como se diz, mas acabam desagradando a muitos e, principalmente, a Deus. Hoje é preciso aplaudir as pessoas, recebe-las efusivamente e, descaradamente, afirmar que estão aplaudindo a Jesus. Não me lembro de nenhum artista com esse nome. Fazem uma salada indigesta, misturam fobia com politicamente correto, mais culto de louvor a Deus, que deveria predominar na vida da igreja. Não se trata apenas de uma crítica vazia, mas de uma constatação: é só observar a liturgia para ver e sentir esse comportamento. Acho que isto também se deve ao fato de haver muitas igrejas e muitas divisões nas igrejas. É preciso segurar a pessoa de alguma forma e nada melhor do que uma massagem no ego. E haja massagistas! Dentro desse contexto vem a fobia, que na verdade, é medo, horror a alguma coisa ou a alguém, exploram isto ao máximo, tentado assim agradar as pessoas em tela. Definitivamente, esse é o mundo em que vivemos e a igreja faz parte dele como um elo de ligação, com seus valores, pendores e, em muitos casos, com sua concordância e quase dependência, ou anuência total. A tendência é continuar e se incrementar ainda mais à medida que o tempo passa e a necessidade aumenta na relação mundo/igreja. Quando João escreveu: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há" claramente Deus o estava usando para alertar o que viria a acontecer cerca de dois mil anos após. E hoje vivemos imersos nesse jogo de "faz de conta" que tem dominado muitas igrejas, que, descaradamente, não só amam o mundo, mas alardeiam esse amor a cada dia mais. Dentro desse contexto, Deus a tudo vê e observa com os seus olhos de fogo. E nada está oculto aos seus olhos. E nada poderá engana-lo, ou persuadi-lo. Ele a tudo vê, prescruta, escuta, anota e sabe todas as coisas. Nada está oculto diante se seus olhos e ao seu tempo Ele julgará a todos com equidade. (18-01-2018)
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