É ESTA!
Bateu os olhos e disse: é esta!
É esta e não aquela, é esta e não outra,
é esta, só esta, é esta!
Bateu os olhos e se apaixonou, 
mas ficou meio de lado, ressabiado,
pensando, pensando, desconfiado.
Bateu os olhos de novo e se perguntou: será que é esta?
Recuou, se olhou no espelho, sentiu-se vermelho,
envergonhado com o seu estado, meneou a cabeça,
sentou, pensou, pensou, depois voltou,
bateu os olhos de novo e disse: é esta!
Pode embrulhar que eu vou levar.
Eu adoro essas rosquinhas no café da manhã.
(15-01-2018)
Cícero Alvernaz (autor)

Comentários

Cícero Alvernaz disse…
Creio que muita gente pensou que fosse outra coisa. A ideia foi esta mesmo: causar uma impressão dúbia no leitor.

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL