DIÁLOGO IMAGINÁRIO
- Como você consegue escrever essas coisas?
- Eu não escrevo, eu só só obedeço a um comando e depois coloco no papel (ou no computador).
- Comando de quem?
- Deve ser da inspiração, ou de algum elemento que ainda não se apresentou pra mim.
- É estranho isto!
- Tudo na vida é estranho.
- É verdade, você é estranho...
- Sou estranho, mas escrevo umas coisas bonitas.
- Verdade...
- O mais importante é que muita gente se beneficia com a minha poesia.
- Você acha mesmo?
- Sim, poesia é uma água fria, um laboratório de alegria, um som que nos vem de dia, um riso que se prenuncia...
- Que lindo!
- Mas você disse que é estranho...
- É estranho, mas é muito bonito.
- Nem tudo que é estranho é feio, nem tudo que é bonito é estranho, nem tudo é da mesma cor e do mesmo tamanho.
- Como você consegue escrever essas coisas?
- Eu não escrevo, elas se escrevem e me escolhem para materializar a sua escrita subjetiva.
- Subjetiva... o que é?
- É aquilo que não sabemos, mas existe, não conhecemos mas usamos no dia a dia, principalmente dentro da poesia.
- Estou começando a entender, mas agora tenho que ir embora. Tchau!
Um abraço!
Cícero Alvernaz, autor, (19-01-2018)

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