DE IMPROVISO
Depressa e sem aviso
me desabo nos seus braços,
qual discurso de improviso
procurando seus espaços.
Boca aberta, sorridente,
transpirando de cansaço,
sou o homem mais contente,
pois navego nos seus braços.
Sou menino aprendiz
na escola do amor,
e me sinto mais feliz
se me beijas com ardor.
Pois eu sei que alguém me ama
e sempre faz tudo por mim:
Me leva sorrindo pra cama
e enche de flor meu jardim.
Depois me vejo cativo
do seu corpo, de seus braços,
e nossos momentos revivo
sufocado por abraços.
Cícero Alvernaz (autor), 08-02-2010.

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