O POETA VÊ
O poeta vê
o que ninguém mais vê.
Não vê apenas: também sente,
não sente apenas: também prescruta.
O poeta vê e escuta,
sente, entende, compreende,
percebe e prescruta.
O poeta vê
o que ninguém mais vê.
Não vê apenas: também sente,
não sente apenas: também prescruta.
O poeta vê e escuta,
sente, entende, compreende,
percebe e prescruta.
O poeta
não vê apenas a rua:
vê a multidão na rua,
vê a solidão na rua,
vê o guarda fazendo a sua ronda,
a sua obrigação noturna.
O poeta vê a criança
e consegue enxergar a esperança.
não vê apenas a rua:
vê a multidão na rua,
vê a solidão na rua,
vê o guarda fazendo a sua ronda,
a sua obrigação noturna.
O poeta vê a criança
e consegue enxergar a esperança.
Mas o que será que o poeta não vê?
Ou será que ele vê tudo?
Seus olhos são o seu coração,
sua essência é a sua inspiração.
O poeta vê o passado
como se fosse o presente
e o futuro só ele sente.
Ou será que ele vê tudo?
Seus olhos são o seu coração,
sua essência é a sua inspiração.
O poeta vê o passado
como se fosse o presente
e o futuro só ele sente.
Cícero Alvernaz (autor) 23-02-2016.
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