AUREOLADO
Alguém me disse:
"tá lendo Drummond de novo?".
Eu respondi: sim, por que não?
Ler Drummond faz parte
do meu aprendizado,
do meu viver muitas vezes isolado,
do meu querer pouco compreendido
e mal compartilhado,
do meu dia de poesia,
do meu sonho bem sonhado.
Então passeio na poesia,
vou do presente ao passado,
atravesso pontes e locais sagrados,
me distraio, fico enlevado,
me confundo, mas não me dou por derrotado,
e me volto e me vejo inspirado,
lendo Drummond um "monstro sagrado".
Depois, finalmente cansado,
fecho o livro e me sinto aureolado.
Cícero Alvernaz (autor) 23-02-2016.

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