COMEÇO DE ANO
 Começo de ano, começo de nada,
 mais uma corrida, mais uma jornada.
 Porém, na verdade, a vida prossegue,
 o sonho se abre e o homem persegue
 a sua estrela na mesma cantiga,
 no mesmo refrão sentindo pulsar o seu coração.

 Começo de ano, começo do mês
 a vida respira, o sonho se fez
 na mesma toada que tanto inspira
 o bardo poeta que às vezes delira.
 E brilha distante a luz da esperança
 nos olhos do tempo, no olhar da criança.

 O amor se anuncia na força do vento
 com sua poesia, seu doce intento.
 Começo de ano, começo de nada,
 o homem se curva e olha a estrada.
 Porém, na verdade, a vida prossegue,
 o sonho se abre e o homem persegue
 sorrindo ou chorando o seu ideal.

Cícero Alvernaz (autor) 01-01-2016.

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